Policiais afirmam que eram obrigados a permanecer nos quartéis ao fim dos plantões
Assessoria - Associações Militares
Após o primeiro dia de desaquartelamento, as lideranças militares se reuniram na noite desta quarta-feira, 11, com os advogados das entidades para discutir possíveis perseguições aos policiais e bombeiros por parte dos Comandos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
Durante o encontro, os advogados orientaram a categoria a procurar a comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL), Ministério Público e Assembleia Legislativa de Alagoas para denunciar qualquer abuso que o militar venha sofrer devido à paralisação.
A principal queixa é com relação aos militares que saiam do plantão de 24 horas e foram obrigados pelo Comando a permanecer nos quartéis para suprir a ausência dos faltosos.
De acordo com os advogados, os PMs e bombeiros não são obrigados a permanecerem nos quartéis depois de cumprir a escala. Os comandos usaram de arbitrariedade ao forçar os militares a dobrar os plantões.
Com isso, toda perseguição sofrida pela categoria será encaminhada aos órgãos competentes.
Nesta quinta-feira, 12, as mobilizações continuam e os líderes militares estarão reunidos a partir das 8h30 no Clube dos Sargentos, no Trapiche para traçar os novos rumos das mobilizações para sexta-feira, 13 e sábado, 14."Não estamos pedindo reajuste salarial. Tudo que estamos pedindo está em lei e nunca foi cumprido. Queremos o pagamento dos 7% pendente do acordo anterior e as correções das datas bases", disse o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida.
Para a assembleia geral de sexta-feira, a ser realizada às 15h na Praça Marechal Deodoro, no Centro, a categoria recebe o reforço dos representantes da Associação Nacional dos Praças (Anaspra) de Minas Gerais e Bahia além do deputado estadual de Sergipe, capitão Samuel.Balanço da
mobilização
O desaquartelamento dos militares foi seguido por quase 100% dos bombeiros de Alagoas, como demonstração de força e união da classe. Em todos os grupamentos do Estado, o número de servidores que se apresentou ao serviço foi mínimo, conforme detalha os líderes militares.
Já na PM, a adesão ao movimento aconteceu em sua maioria nos batalhões: 1º BPM, 4º BPM e 5º BPM. O desaquartelamento, que tem como objetivo o não comparecimento da tropa ao serviço nos quartéis por 48 horas, teve os reflexos sentidos nas ruas e em especial, no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, que teve seus voos cancelados por conta da paralisação os bombeiros responsáveis por dar suporte aos pousos e descolagens.
Como forma de amenizar a situação, líderes dos bombeiros foram chamados, nesta manhã, pelo comandante geral da tropa, coronel Neitônio de Freitas. Entretanto, após a conversa, nenhum acordo se chegou.
"Estamos firmes em nosso propósito e cada vez mais empenhados em engrossar o movimento em busca de pressionar o governo para uma atenção maior para nossa classe. A nossa missão agora é convencer os policiais militares a se juntar a nós", informou Rogers Tenório, vice-presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS) de Alagoas.
Durante o encontro, os advogados orientaram a categoria a procurar a comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL), Ministério Público e Assembleia Legislativa de Alagoas para denunciar qualquer abuso que o militar venha sofrer devido à paralisação.
A principal queixa é com relação aos militares que saiam do plantão de 24 horas e foram obrigados pelo Comando a permanecer nos quartéis para suprir a ausência dos faltosos.
De acordo com os advogados, os PMs e bombeiros não são obrigados a permanecerem nos quartéis depois de cumprir a escala. Os comandos usaram de arbitrariedade ao forçar os militares a dobrar os plantões.
Com isso, toda perseguição sofrida pela categoria será encaminhada aos órgãos competentes.
Nesta quinta-feira, 12, as mobilizações continuam e os líderes militares estarão reunidos a partir das 8h30 no Clube dos Sargentos, no Trapiche para traçar os novos rumos das mobilizações para sexta-feira, 13 e sábado, 14."Não estamos pedindo reajuste salarial. Tudo que estamos pedindo está em lei e nunca foi cumprido. Queremos o pagamento dos 7% pendente do acordo anterior e as correções das datas bases", disse o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida.
Para a assembleia geral de sexta-feira, a ser realizada às 15h na Praça Marechal Deodoro, no Centro, a categoria recebe o reforço dos representantes da Associação Nacional dos Praças (Anaspra) de Minas Gerais e Bahia além do deputado estadual de Sergipe, capitão Samuel.Balanço da
mobilização
O desaquartelamento dos militares foi seguido por quase 100% dos bombeiros de Alagoas, como demonstração de força e união da classe. Em todos os grupamentos do Estado, o número de servidores que se apresentou ao serviço foi mínimo, conforme detalha os líderes militares.
Já na PM, a adesão ao movimento aconteceu em sua maioria nos batalhões: 1º BPM, 4º BPM e 5º BPM. O desaquartelamento, que tem como objetivo o não comparecimento da tropa ao serviço nos quartéis por 48 horas, teve os reflexos sentidos nas ruas e em especial, no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, que teve seus voos cancelados por conta da paralisação os bombeiros responsáveis por dar suporte aos pousos e descolagens.
Como forma de amenizar a situação, líderes dos bombeiros foram chamados, nesta manhã, pelo comandante geral da tropa, coronel Neitônio de Freitas. Entretanto, após a conversa, nenhum acordo se chegou.
"Estamos firmes em nosso propósito e cada vez mais empenhados em engrossar o movimento em busca de pressionar o governo para uma atenção maior para nossa classe. A nossa missão agora é convencer os policiais militares a se juntar a nós", informou Rogers Tenório, vice-presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS) de Alagoas.
FONTE: http://gazetaweb.globo.com
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