Deputados e senadores que apoiam relações Brasil-Cuba reinstalam grupo mais antigo do Congresso Nacional e montam diretoria "eclética'. Prioridades são validar diplomas cubanos de medicina e continuar condenando embargo norte-americano. Embaixador de Cuba visita presidente do Senado, José Sarney, que reatou relações rompidas pela ditadura militar e diz que não há problema entre os dois países que não possa ser resolvido com 'fraternidade'.
André Barrocal
BRASÍLIA – Abolida pela ditadura militar brasileira, a relação diplomática entre Brasil e Cuba completa em junho 25 anos de restabelecimento. A efeméride foi lembrada nesta terça-feira (07/06) durante a reinstalação do grupo parlamentar Brasil-Cuba, o mais antigo do Congresso, e em visita do embaixador cubano, Carlos Rafael Zamora Rodríguez, ao presidente do Senado, José Sarney, em cujo governo selou-se o reatamento.
“Não há hoje, entre Cuba e Brasil, uma única sombra de contradição ou problema que não possa ser resolvida com fraternidade”, disse Zamora Rodríguez, ao participar da reunião que ressuscitou o grupo parlamentar.
Montado em 1989 para aproximar os dois países e reinstalado periodicamente, o grupo tem representantes de diversos partidos. Nesta terça-feira, definiu uma eclética diretoria para os próximos dois anos e as linhas gerais de atuação no período.
A coordenadora, senadora Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), foi reconduzida e terá como companheiros de direção, entre outros, os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Roberto Requião (PMDB-PR) e os deputados Brizola Neto (PDT-RJ), Weglington Fagundes (PR-MT) e Fernando Ferro (PT-PE).
“Somos quase uma provocação política para lembrar como uma pequena ilha funcionou como um farol e mudou a vida de muita gente no mundo”, afirmou Vanessa. “Cuba é um país que tem um povo com uma dignidade que não vemos em outros lugares do mundo”, disse o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), também integrante do grupo.
De acordo com a senadora-coordenadora, as prioridades nos próximos dois anos serão negociar com o governo a validação de diplomas de medicina cubanos e continuar pregando o fim do embargo norte-americano contra a ilha de Fidel Castro, que recebeu a visita do ex-presidente Lula no último dia 4 de junho.
Segundo o embaixador cubano, desde o restabelecimento das relações diplomáticas, elas melhoraram em todos os governos brasileiros, mas tiveram “ímpeto” com Lula.
Vanessa sugeriu ainda que uma subcomissão de deputados e senadores viaje até os Estados Unidos para visitar cinco cubanos que estão presos há trezes anos por suposta prática de espionagem. “Precisamos de mais audácia”, disse ela.ue
“Não há hoje, entre Cuba e Brasil, uma única sombra de contradição ou problema que não possa ser resolvida com fraternidade”, disse Zamora Rodríguez, ao participar da reunião que ressuscitou o grupo parlamentar.
Montado em 1989 para aproximar os dois países e reinstalado periodicamente, o grupo tem representantes de diversos partidos. Nesta terça-feira, definiu uma eclética diretoria para os próximos dois anos e as linhas gerais de atuação no período.
A coordenadora, senadora Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), foi reconduzida e terá como companheiros de direção, entre outros, os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Roberto Requião (PMDB-PR) e os deputados Brizola Neto (PDT-RJ), Weglington Fagundes (PR-MT) e Fernando Ferro (PT-PE).
“Somos quase uma provocação política para lembrar como uma pequena ilha funcionou como um farol e mudou a vida de muita gente no mundo”, afirmou Vanessa. “Cuba é um país que tem um povo com uma dignidade que não vemos em outros lugares do mundo”, disse o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), também integrante do grupo.
De acordo com a senadora-coordenadora, as prioridades nos próximos dois anos serão negociar com o governo a validação de diplomas de medicina cubanos e continuar pregando o fim do embargo norte-americano contra a ilha de Fidel Castro, que recebeu a visita do ex-presidente Lula no último dia 4 de junho.
Segundo o embaixador cubano, desde o restabelecimento das relações diplomáticas, elas melhoraram em todos os governos brasileiros, mas tiveram “ímpeto” com Lula.
Vanessa sugeriu ainda que uma subcomissão de deputados e senadores viaje até os Estados Unidos para visitar cinco cubanos que estão presos há trezes anos por suposta prática de espionagem. “Precisamos de mais audácia”, disse ela.ue
Fotos: Jane de Araújo/Agência Senado
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