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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Diplomacia Brasil-Cuba faz 25 anos; Congresso reabre grupo 'amigo'

 

Deputados e senadores que apoiam relações Brasil-Cuba reinstalam grupo mais antigo do Congresso Nacional e montam diretoria "eclética'. Prioridades são validar diplomas cubanos de medicina e continuar condenando embargo norte-americano. Embaixador de Cuba visita presidente do Senado, José Sarney, que reatou relações rompidas pela ditadura militar e diz que não há problema entre os dois países que não possa ser resolvido com 'fraternidade'.

BRASÍLIA – Abolida pela ditadura militar brasileira, a relação diplomática entre Brasil e Cuba completa em junho 25 anos de restabelecimento. A efeméride foi lembrada nesta terça-feira (07/06) durante a reinstalação do grupo parlamentar Brasil-Cuba, o mais antigo do Congresso, e em visita do embaixador cubano, Carlos Rafael Zamora Rodríguez, ao presidente do Senado, José Sarney, em cujo governo selou-se o reatamento.

“Não há hoje, entre Cuba e Brasil, uma única sombra de contradição ou problema que não possa ser resolvida com fraternidade”, disse Zamora Rodríguez, ao participar da reunião que ressuscitou o grupo parlamentar.

Montado em 1989 para aproximar os dois países e reinstalado periodicamente, o grupo tem representantes de diversos partidos. Nesta terça-feira, definiu uma eclética diretoria para os próximos dois anos e as linhas gerais de atuação no período.

A coordenadora, senadora Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), foi reconduzida e terá como companheiros de direção, entre outros, os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Roberto Requião (PMDB-PR) e os deputados Brizola Neto (PDT-RJ), Weglington Fagundes (PR-MT) e Fernando Ferro (PT-PE).

“Somos quase uma provocação política para lembrar como uma pequena ilha funcionou como um farol e mudou a vida de muita gente no mundo”, afirmou Vanessa. “Cuba é um país que tem um povo com uma dignidade que não vemos em outros lugares do mundo”, disse o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), também integrante do grupo.

De acordo com a senadora-coordenadora, as prioridades nos próximos dois anos serão negociar com o governo a validação de diplomas de medicina cubanos e continuar pregando o fim do embargo norte-americano contra a ilha de Fidel Castro, que recebeu a visita do ex-presidente Lula no último dia 4 de junho.

Segundo o embaixador cubano, desde o restabelecimento das relações diplomáticas, elas melhoraram em todos os governos brasileiros, mas tiveram “ímpeto” com Lula.

Vanessa sugeriu ainda que uma subcomissão de deputados e senadores viaje até os Estados Unidos para visitar cinco cubanos que estão presos há trezes anos por suposta prática de espionagem. “Precisamos de mais audácia”, disse ela.ue


Fotos: Jane de Araújo/Agência Senado

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