| Assembleia dos policiais militares e dos bombeiros no Clube dos Oficiais, em BH |
A proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo de Minas provocou polêmica nas forças de segurança do estado. Os policiais civis rejeitaram e mantiveram a greve, enquanto os militares e os bombeiros aceitaram em meio a um racha na categoria.
A decisão da policia judiciária foi tomada durante assembleia do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado (Sindipol-MG) na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Os servidores reivindicam que os vencimentos de escrivães e investigadores sejam equiparado ao dos peritos. Os grevistas pedem também igualdade do piso dos delegados com o que é recebido pelos promotores públicos, aumento do efetivo por meio de concurso público, entre outros.
Depois da reunião, os servidores seguiram em passeata para a Praça Sete, no Centro da Capital, onde se encontraram com profissionais da educação, que paralisaram os trabalhos nesta quarta.
Já a reunião dos PMs e dos bombeiros foi marcada por intensas discussões entre os que se mostraram insatisfeitos com o reajuste. Muitos policiais reformados e do interior de Minas discordaram da proposta do governo e defenderam o início da paralisação.
A Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra-MG) acredita que os valares podem ainda ser melhorados sem, no entanto, radicalizar.
Os servidores terão aumento de 10% em outubro de 2011 e escala do governo prevê elevação até 2015, abrangendo também os setores administrativos das corporações, conforme o seguinte cronograma:
Outubro de 2012 - 12%
Outubro de 2013 - 10%
Julho de 2014 - 15%
Dezembro de 2014 - 12%
Abril de 2015 - 15%
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