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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Policiais são presos suspeitos de envolvimento em crime de execução



Crime ocorreu na cidade de Cataguases.

Indícios levaram à operação e prisão de dois PM aposentados em Caratinga.
Operação Policia Civil (Foto: Patrícia Belo /G1)Operação Policia Civil que cumprira um mandado de busca e apreensão e prisão do militar reformado 
Durante a manhã desta quarta-feira (8), a Polícia Civil de Leopoldina desencadeou uma operação que levou à prisão de dois policiais militares reformados. Os dois detidos são suspeitos de terem participado de um crime ocorrido no dia 22 de abril deste ano, na cidade deCataguases na zona da mata mineira.
Na ocasião, o comerciante José Divino de Aredes foi executado com cinco tiros, na região da face, por dois indivíduos que estavam em uma motocicleta. A morte do comerciante começou a ser desvendada depois que um vaqueiro encontrou em um matagal, próximo ao local do crime, uma touca ninja jogada, e informou a polícia.
“Ele encontrou a touca, e, a partir daí, a Polícia Civil conseguiu achar mais pistas do crime. Neste mesmo mato, a polícia encontrou armas com numeração raspada, e embalagens de luvas, com um endereço de um supermercado de Caratinga. Investigamos os supermercados e chegamos às imagens do circuito interno de um estabelecimento, onde mostra o policial comprando o acessório”, conta o investigador João Vitor Sansone.
Segundo informações do delegado Guttembrg Souza Filho, o material apreendido indicou o caminho para os investigadores chegarem a um suspeito. “Através do código de barra da luva abandonada no matagal foi possível fazer o rastreamento e chegar até um supermercado de Caratinga, onde essa luva seria vendida. Daí em diante, a polícia contou com a ajuda de imagens do circuito interno, que indicou um homem efetuando a compra de uma luva, na mesma época em que ocorreu o crime em Cataguases”, relata.
Ainda de acordo com Guttembrg, esse tipo de crime é característico de crime encomendado, onde os executores se desfazem das armas, mas deixam rastros do ocorrido. “Existe um ditado na polícia que afirma que não existe crime perfeito e, sim uma investigação mal feita. Ou seja, sempre tem alguma pista que leva a polícia à indicação de suspeitos”, declara.
Operação em Caratinga
Operação Policia Civil de Caratinga (Foto: Patrícia Belo /G1)Operação Policia Civil de Caratinga
Após realizarem o rastreamento e identificar um suspeito, a PC iniciou, na madrugada de quarta-feira (8), uma operação em Caratinga, onde policiais civis armados com fuzis foram cumprir um mandado de busca e apreensão, e prisão do militar reformado, Eber Vieira Soares, de 58 anos.
Durante o cumprimento do mandando, a polícia realizou um cerco em volta da casa do suspeito, que não estava em sua residência. Em seguida, o irmão do suspeito seguiu com os policiais para o local onde o envolvido teria passado a noite.
De acordo com o delegado Guttembrg Souza Filho, o mandando de prisão foi expedido para Eber, depois que testemunhas reconheceram o policial em imagens do circuito interno de um supermercado.
Após a prisão, o PM suspeito prestou depoimento na delegacia e negou participação no crime, e afirmou que homem, que aparece nas imagens, não é ele. Depois da negação, a delegada Carolina Cavalcante, responsável pelas investigações, ouviu como testemunha um vizinho de Eber, o também militar aposentado Valdemar José Aredes.
Testemunhas e suspeitos foram ouvidos por cerca de 10 horas. Ao fim da operação a delegada Carolina informou à imprensa que para melhor contribuir com as investigações, a polícia expediu um mandando de prisão também para Valdemar.
“Estamos com as imagens e também com um retrato falado de quem seria esse homem que comprou as luvas. Mas no momento, achamos melhor conduzir os dois militares reformados para uma prisão temporária, até que se apure com precisão qual é a participação de cada um no crime, ou até mesmo a inocência de algum deles”, finaliza a delegada.
Os dois policiais suspeitos seguiram em viaturas da PM para o quartel militar da cidade deMuriaé, na Zona da Mata mineira.
Delegado da Policia Civil (Foto: Patrícia Belo /G1)Delegada Carolina Cavalvanti, delegado Guttemberg Souza Filho, e investigador da Polícia Civil
(Foto: Patrícia Belo/G1)


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