Ontem, investigação militar indiciou oito bombeiros por tragédia que deixou 242 mortos
Inquérito policial militar indiciou oito bombeiros pelo incêndio na boate Kiss |
O incêndio ocorrido no dia 27 de janeiro deste ano provocou 242 mortes. Os donos da Kiss, Mauro Hoffmann e Elissandro Spohr, e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Luciano Bonilha Leão e Marcelo Jesus dos Santos, foram libertados no fim de maio após cumprirem prisão preventiva por quatro meses.
“Não estamos satisfeitos com o artigo penal pelos quais eles foram indiciados, porque eles não foram acusados diretamente pela tragédia, e são penas muito leves”, disse Leo Becker – pai da Érika Sarturi, que morreu no incêndio aos 22 anos –, um dos dez representantes da associação que acompanharam a entrega do inquérito.
A investigação apontou que não houve falha na inspeção de itens como portas de emergência. De acordo com um dos integrantes da investigação, o major Emílio Barbosa, o bombeiro que não libera um local que cumpre normas técnicas está sujeito a ser punido por abuso de autoridade.
Ferreira conta que ainda não consegue retomar a sua rotina. “Minha vida mudou 100%. Não consigo mais fazer as minhas atividades normais e sei que raros são os pais que conseguem”, afirma ele, que perdeu a filha Jennefer Ferreira, 22, na tragédia.
(Com Agências)
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