Comissão de Segurança Pública vai discutir o assunto nesta terça-feira (24).
A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai realizar na próxima terça-feira (24/9/13), às 9 horas, no Plenarinho I, audiência pública para debater os impactos da implantação do plantão regionalizado da Polícia Civil. A reunião foi solicitada pelo deputado Sargento Rodrigues (PDT).
Para o parlamentar, o plantão regionalizado trouxe enorme prejuízo à população. Ele afirma que o sistema, implantado há dois anos pela Polícia Civil, reduziu significativamente o número de delegacias que atuam após as 18 horas, nos dias de semana, e aos sábados e domingos. “Em algumas cidades com até 30 mil habitantes, quando há ocorrência de flagrante delito em caso de prisão, a viatura da Polícia Militar é obrigada a se deslocar para uma delegacia onde existe o plantão. Esses deslocamentos ocorrem em todo o Estado, com até 400 km de distância entre a ida e a volta”, ressalta.
Sargento Rodrigues explica também que, enquanto a equipe de policiais militares está se deslocando para o plantão, a população de pequenas cidades pode ficar até 20 horas desprotegida. Segundo o deputado, há um grande risco para a vida dos policias durante os deslocamentos. Ele lembra, ainda, quatro acidentes que já ocorreram devido aos plantões regionalizados, sendo dois com vítimas fatais. O mais grave aconteceu na região de São Pedro dos Ferros (Zona da Mata), quando uma equipe da Polícia Militar se deslocava para Ponte Nova para levar um preso à delegacia. “Durante o deslocamento houve um acidente em que faleceram dois policias militares, a testemunha, a vítima e o autor do crime”, lamenta o parlamentar.
Convidados – Foram convidados a participar da reunião o procurador-geral de Justiça, Carlos André Mariani Bittencourt; o comandante-geral da Polícia Militar, Márcio Martins Sant'Ana; o delegado regional de Polícia Civil de Nanuque, João Marcos de Almeida; o presidente do Clube dos Oficiais da Polícia Militar, coronel Edvaldo Piccinini Teixeira; o presidente da Associação dos Oficiais, coronel Márcio Ronaldo de Assis; o presidente da Associação dos Praças, cabo Marco Antônio Bahia Silva; o presidente do Centro Social dos Cabos e Soldados, cabo Álvaro Rodrigues Coelho; e os soldados da 24ª Companhia Independente da Polícia Militar, José Carlos Barreto Junior e Gustavo Gomes de Matos.
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