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quinta-feira, 7 de abril de 2011

CONTA DE LUZ RESIDENCIAL VAI FICAR 6,61% MAIS CARA A PARTIR DE SEXTA

O valor é para o aumento nas residências; nas indústrias a alta é de 9,02%, número maior do que o pedido pela Cemig caro

ANA PAULA PEDROSA

A partir da próxima sexta-feira, as contas de luz residenciais ficarão 6,61% mais caras em Minas Gerais. O reajuste, definido ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é abaixo do pleiteado pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que queria aumentar as tarifas em 10,74% para quem usa baixa tensão, caso dos consumidores residenciais.

Já para os clientes de alta tensão (indústrias), a Aneel estipulou reajuste maior que o pedido pela Cemig, que queria aumentar os valores em 5,85%, mas poderá aplicar altas de até 9,02%. Em média, os preços cobrados nas contas dos 7 milhões de clientes da Cemig em 774 municípios mineiros ficarão 7,24% mais caros.

O deputado Weliton Prado (PT), integrante da a comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, esteve na reunião da Aneel e considerou o reajuste concedido alto demais. "Mesmo sendo abaixo do que a Cemig pediu, é abusivo, porque a qualidade da energia é muito ruim", disse.

Nos próximos dez dias ele apresentará à agência um recurso pedindo a redução do percentual de reajuste. Segundo ele, a contestação tem que ser apresentada neste prazo, mas só será analisada na próxima análise de reajuste da Cemig, em 2011.

Neste ano, o órgão regulador julgou um pedido da própria empresa, referente ao reajuste de 2010. No ano passado, a companhia pretendia aumentar o valor das contas em 7,7%, em média, mas foi obrigada a aplicar uma redução média de 1,73%. Na semana passada, quando divulgou os resultados referentes a 2010, o diretor de finanças, relações com investidores e controle financeiro de participações, Luiz Fernando Rolla, disse, que iria analisar se ainda cabia recurso e apresentar nova contestação à Aneel.

Competitividade. A indústria mineira, que tem uma grande base eletrointensiva, pode perder competitividade com o encarecimento da energia. "A Cemig vai lucrar mais e nós vamos ficar com o mico na mão, porque não temos alternativa", disse o vice-presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Petrônio Machado Zica.

Ele afirmou que só as indústrias de médio e grande porte são consumidoras livres e podem escolher de qual empresa comprarão a energia. As outras, dependem da energia ad Cemig. "Não podemos fazer nada, só aceitar e, depois, se for o caso, reduzir a produção e deixar os chineses tomarem conta do Brasil", afirmou.

Estudo da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) mostrou que para cada R$ 1 de reajuste na energia, o Produto Interno Bruto (PIB) deixa de crescer R$ 8,50. Segundo a entidade, os encargos e tributos são o que mais pesam nas contas e representam mais de 50% do total. Em Minas, há ainda o problema do ICMS, que está entre os mais altos do país.


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