Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Ele poderá ser punido se a corporação entender que ele descumpriu as normas de redação de documentos militares.




Pedro Triginelli, no G1 MG

Ele se inspirou com a história de um pai que queria tirar o filho do crime.
Polícia Militar disse que ele feriu norma e deve ser ouvido por uma comissão.
Um Policial Militar encontrou um jeito diferente de preencher um Boletim de Ocorrência (BO) em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele criou um poema para descrever a história de um pai que tentava tirar o filho do mundo do crime, sem entregá-lo à polícia. O G1 teve acesso ao BO nesta quarta-feira (2).
No dia 28 de dezembro, um pai contou à polícia que o filho guardava uma arma em casa. Ele explicou que não queria vê-lo preso e, por isso, queria deixar a espingarda em um local determinado.
No local combinado, os militares encontraram a arma. Depois disso, o policial responsável pela ocorrência escreveu os versos. Em um dos trechos, ele pede que o delegado aceite o boletim escrito de forma diferente:
Em memória daquele velho da distante joazeiro
Que entregou tão bela arma
Sem querer glória ou dinheiro
Fiz esse relato em verso.
Ao doutor delegado peço
Que o receba, por derradeiro.

Em outra parte do poema, o soldado diz que o pai deve estar em paz com a consciência:
Recolhemos a tal arma
sem força ou resistência
O velho cumpriu o trato
Sem gastar uma insistência
O velho nunca mais vi
Deve estar por ai
Em paz com a consciência

A assessoria de imprensa da PM informou que o militar vai ser ouvido por uma comissão. Caso seja constatado que ele feriu alguma norma, o soldado pode ser punido. Ainda segundo a assessoria, ele não respeitou uma norma institucional de técnica de redação de documentos militares.


REDE GLOBO – MGTV – 2ª EDIÇÃO - Outro caso de posse ilegal de arma foi resolvido em CONTAGEM, mas de um a forma inusitada. Um homem avisou a PM que o filho tinha uma escopeta em casa e que queria entregar a arma, mas que não entregaria o rapaz.  Ele marcou dia e hora para deixar a escopeta em um determinado local, embaixo de uma árvore. O policial encarregado foi ao endereço e encontrou a arma e decidiu registrar o fato no boletim de ocorrência, só que em forma de poesia de cordel. Numa das estrofes do documento o policial diz. “Sem querer glória ou dinheiro fiz esse relato em verso e ao doutor delegado peço que o receba, por derradeiro. Para nós ficou muito claro o que restava fazer. 
Entregar na delegacia e como devemos proceder. Registrar esse evento, encaminhar o armamento, cumprir nosso dever”.  Mas de acordo com o comandante da companhia onde o soldado trabalha a atitude do 
policial vai ser analisada. Ele poderá ser punido se a corporação entender que ele descumpriu as normas de redação de documentos militares.

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