O relator da Comissão Especial sobre Políticas Públicas de Combate às Drogas, deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL), antecipou, nesta quarta-feira, algumas medidas que pretende apresentar ao colegiado para combater o consumo de drogas no Brasil. Uma delas é o aumento da pena para o traficante que for pego com grandes quantidades de drogas, para diferenciá-lo do pequeno traficante.
O deputado também deverá sugerir a proibição da propaganda de bebidas alcóolicas e o aumento dos impostos sobre esses produtos, fazendo com que financiem o tratamento de dependentes químicos.
Carimbão argumentou que todos os usuários de drogas ilícitas iniciam o vício por meio de uma droga lícita, que é o álcool. "Nós temos que rediscutir essa tributação da bebida. Temos que financiar a recuperação e a repressão das drogas ilícitas, até porque está comprovado cientificamente em pesquisas que 100% dos que chegaram ao crack passaram pela bebida. A quinta droga que o ser humano usa é o crack, a quarta é a cocaína, a primeira é a bebida", afirmou.
O deputado foi o autor do requerimento para a audiência pública realizada nesta quarta-feira, da qual participou o diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal (PF), Oslain Santana.
Fronteiras
Oslain Santana destacou que a fronteira com o Paraguai é a que mais preocupa a Polícia Federal no combate às drogas, pois o país é o segundo maior produtor de maconha do mundo – o primeiro é o Marrocos. Por essa fronteira também entra no Brasil a cocaína dos três maiores produtores mundiais: Colômbia, Peru e Bolívia.
Oslain Santana destacou que a fronteira com o Paraguai é a que mais preocupa a Polícia Federal no combate às drogas, pois o país é o segundo maior produtor de maconha do mundo – o primeiro é o Marrocos. Por essa fronteira também entra no Brasil a cocaína dos três maiores produtores mundiais: Colômbia, Peru e Bolívia.
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