"Nego completamente as acusações", declarou Mubarak deitado na maca onde foi transportado até ao tribunal para o início daquilo que promete ser um longo julgamento. A defesa mandou chamar 1631 testemunhas. A acusação pretende provar que o ditador agiu de forma premeditada para matar os manifestantes que saíram à rua para protestar contra o regime. Tal como os dois filhos, Mubarak terá também de enfrentar muitas acusações de corrupção. Ele é acusado pela morte de mais de 800 pessoas nas manifestações que derrubaram seu governo no início do ano.
Esquerda.net
Na primeira sessão do julgamento, o antigo ditador egípcio negou todas as acusações e a sua defesa mandou chamar 1631 testemunhas. Tudo aponta para um julgamento longo de Hosni Mubarak, os seus dois filhos e outros oito homens do regime deposto pelos protestos no Cairo.
"Nego completamente as acusações", declarou Mubarak deitado na maca onde foi transportado até ao tribunal. A acusação pretende provar que o ditador agiu de forma premeditada para matar os manifestantes que saíram à rua para protestar contra o regime. Tal como os dois filhos, Mubarak terá também de enfrentar muitas acusações de corrupção.
Fora do tribunal registaram-se confrontos entre apoiantes do antigo ditador e partidários da sua condenação pela morte de mais de 800 pessoas nas manifestações que abalaram o regime em fevereiro. A polícia de intervenção interveio para separar as duas partes que lançavam pedras entre si.
O jornal inglês Guardian diz que há 30 advogados na sala e mais 130 fora do tribunal que viram negada a entrada na sala de audiências. E o julgamento foi interrompido no meio da manhã e tem sido marcado por algumas situações bizarras. Um dos advogados insistiu em pedir testes de DNA ao réu para confirmar a sua identidade, por achar que não se trata do verdadeiro Mubarak e que este está morto desde 2004. Outro dos advogados pediu indenizações por danos à segurança do país, alegando que "Deus diz no Corão que o Egito é um lugar seguro". Alguns advogados também querem chamar ao tribunal os responsáveis de órgãos de informação e das empresas de comunicações Vodafone, Mobinil e Etisalat, por terem sido cúmplices da ditadura nas semanas das manifestações pró-democracia.
Outro momento de tensão aconteceu quando um dos advogados defendeu que o chefe das forças armadas, Muhammad Tantawi, que na prática lidera o país, também devia estar no banco dos réus. O mesmo advogado pediu a lista dos oficiais em funções entre 25 e 28 de Janeiro e das chamadas telefônicas que os acusados fizeram entre si nesse período.
Os dois filhos de Mubarak também negaram as acusações de corrupção de que são alvo.
"Nego completamente as acusações", declarou Mubarak deitado na maca onde foi transportado até ao tribunal. A acusação pretende provar que o ditador agiu de forma premeditada para matar os manifestantes que saíram à rua para protestar contra o regime. Tal como os dois filhos, Mubarak terá também de enfrentar muitas acusações de corrupção.
Fora do tribunal registaram-se confrontos entre apoiantes do antigo ditador e partidários da sua condenação pela morte de mais de 800 pessoas nas manifestações que abalaram o regime em fevereiro. A polícia de intervenção interveio para separar as duas partes que lançavam pedras entre si.
O jornal inglês Guardian diz que há 30 advogados na sala e mais 130 fora do tribunal que viram negada a entrada na sala de audiências. E o julgamento foi interrompido no meio da manhã e tem sido marcado por algumas situações bizarras. Um dos advogados insistiu em pedir testes de DNA ao réu para confirmar a sua identidade, por achar que não se trata do verdadeiro Mubarak e que este está morto desde 2004. Outro dos advogados pediu indenizações por danos à segurança do país, alegando que "Deus diz no Corão que o Egito é um lugar seguro". Alguns advogados também querem chamar ao tribunal os responsáveis de órgãos de informação e das empresas de comunicações Vodafone, Mobinil e Etisalat, por terem sido cúmplices da ditadura nas semanas das manifestações pró-democracia.
Outro momento de tensão aconteceu quando um dos advogados defendeu que o chefe das forças armadas, Muhammad Tantawi, que na prática lidera o país, também devia estar no banco dos réus. O mesmo advogado pediu a lista dos oficiais em funções entre 25 e 28 de Janeiro e das chamadas telefônicas que os acusados fizeram entre si nesse período.
Os dois filhos de Mubarak também negaram as acusações de corrupção de que são alvo.
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