Viver no mundo é estar em contato permanente com o desejo de ter coisas, pessoas, riquezas.
Nos shoppings e meios de comunicação, o apelo é sempre para comprarmos mais, consumirmos mais, acumularmos mais.
O que fazer, já que somos treinados desde pequenos para desejar conforto, prazeres, bens?
Como escapar a esse verdadeiro fascínio que as coisas materiais exercem sobre nós e nos tornam escravos do trabalho e do dinheiro?
Havia um homem muito rico, um milionário cujas terras pareciam não ter fim. Certa noite, ele olhava para a extensão de suas propriedades e alegrava-se profundamente.
Via os imensos campos, os trigais maduros, os celeiros cheios, as moedas que enchiam os cofres.
Ele pensava: "Tenho tanta coisa que já nem cabe nos depósitos. Amanhã mandarei derrubar estes celeiros e construirei outros maiores."
E o homem dizia para si mesmo: "Alegra-te, minha alma, pois tens riquezas para muitos anos. Descansa, come, bebe, diverte-te."
O que esse homem não sabia é que naquela mesma noite morreria. Suas terras, riquezas e todos os seus bens materiais ficariam para trás.
A história desse homem rico é adaptação de uma parábola contada por Jesus.
Era uma ocasião em que o Mestre queria ensinar que não devemos nos fixar excessivamente nas coisas materiais, pois elas são temporais, passageiras.
Ensinava Jesus que os verdadeiros valores são os do espírito. Esses continuam conosco: seguem com a nossa alma quando a morte chega. Por isso eles devem ser a nossa principal fonte de atenção.
O mundo exerce um enorme fascínio sobre as pessoas. Ao nascermos, esquecemos nossa verdadeira origem: a natureza espiritual. E mergulhamos em um ambiente onde quem é mais esperto e competitivo leva a melhor.
Para piorar, somos julgados pelo modo de vestir, pelo lugar em que moramos, pelo tamanho da conta bancária.
Muitas vezes desejamos escapar dessa lógica perversa, mas como fazer isso?
Alguns mais radicais acreditam que a solução é fugir do mundo, escapar das regras sociais, viver como ermitão, longe de tudo e de todos.
É uma opção extrema, mas não é a solução.
A vida em sociedade lapida os nossos relacionamentos. Isolar-se é fugir. No relacionamento com as pessoas é que podemos ver quem realmente somos.
Viver em isolamento é uma artificialidade. Coragem real é expor-se às situações e tornar-se vencedor.
Por isso, para escapar da atração das coisas materiais a solução é o equilíbrio. Trabalhar sim, mas sem se tornar escravo.
Acumular o suficiente para o sustento do corpo, mas sem ceder à ganância. Desejar as coisas boas, mas sem exageros.
Uma frase resume tudo isso: viver no mundo e não para o mundo.
E a fórmula para manter os pés no chão é bem simples: basta lembrar que um dia deixaremos roupas, jóias, imóveis, dinheiro. Tudo ficará aqui na Terra.
E, ao morrermos, a pergunta então será: o que levamos com a nossa alma? Que exemplos deixaremos? Que boas lembranças nossos amigos e parentes terão de nós? Acredite: isto, sim, é essencial.
Nos shoppings e meios de comunicação, o apelo é sempre para comprarmos mais, consumirmos mais, acumularmos mais.
O que fazer, já que somos treinados desde pequenos para desejar conforto, prazeres, bens?
Como escapar a esse verdadeiro fascínio que as coisas materiais exercem sobre nós e nos tornam escravos do trabalho e do dinheiro?
Havia um homem muito rico, um milionário cujas terras pareciam não ter fim. Certa noite, ele olhava para a extensão de suas propriedades e alegrava-se profundamente.
Via os imensos campos, os trigais maduros, os celeiros cheios, as moedas que enchiam os cofres.
Ele pensava: "Tenho tanta coisa que já nem cabe nos depósitos. Amanhã mandarei derrubar estes celeiros e construirei outros maiores."
E o homem dizia para si mesmo: "Alegra-te, minha alma, pois tens riquezas para muitos anos. Descansa, come, bebe, diverte-te."
O que esse homem não sabia é que naquela mesma noite morreria. Suas terras, riquezas e todos os seus bens materiais ficariam para trás.
A história desse homem rico é adaptação de uma parábola contada por Jesus.
Era uma ocasião em que o Mestre queria ensinar que não devemos nos fixar excessivamente nas coisas materiais, pois elas são temporais, passageiras.
Ensinava Jesus que os verdadeiros valores são os do espírito. Esses continuam conosco: seguem com a nossa alma quando a morte chega. Por isso eles devem ser a nossa principal fonte de atenção.
O mundo exerce um enorme fascínio sobre as pessoas. Ao nascermos, esquecemos nossa verdadeira origem: a natureza espiritual. E mergulhamos em um ambiente onde quem é mais esperto e competitivo leva a melhor.
Para piorar, somos julgados pelo modo de vestir, pelo lugar em que moramos, pelo tamanho da conta bancária.
Muitas vezes desejamos escapar dessa lógica perversa, mas como fazer isso?
Alguns mais radicais acreditam que a solução é fugir do mundo, escapar das regras sociais, viver como ermitão, longe de tudo e de todos.
É uma opção extrema, mas não é a solução.
A vida em sociedade lapida os nossos relacionamentos. Isolar-se é fugir. No relacionamento com as pessoas é que podemos ver quem realmente somos.
Viver em isolamento é uma artificialidade. Coragem real é expor-se às situações e tornar-se vencedor.
Por isso, para escapar da atração das coisas materiais a solução é o equilíbrio. Trabalhar sim, mas sem se tornar escravo.
Acumular o suficiente para o sustento do corpo, mas sem ceder à ganância. Desejar as coisas boas, mas sem exageros.
Uma frase resume tudo isso: viver no mundo e não para o mundo.
E a fórmula para manter os pés no chão é bem simples: basta lembrar que um dia deixaremos roupas, jóias, imóveis, dinheiro. Tudo ficará aqui na Terra.
E, ao morrermos, a pergunta então será: o que levamos com a nossa alma? Que exemplos deixaremos? Que boas lembranças nossos amigos e parentes terão de nós? Acredite: isto, sim, é essencial.
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