“Diferença entre político e ladrão. Após longa pesquisa, cheguei a seguinte conclusão. A diferença é que, um eu escolho, o outro me escolhe". Citação de um observador atento do cenário político brasileiro.
Utilizando esta brilhante conclusão de um cidadão participante do mundo virtual, acrescento neste texto, duas outras colocações do mesmo, sendo a primeira como uma frase da década de 80 e a outra refletindo os tempos atuais:
− “Coma merda! É impossível que bilhões de moscas estejam enganadas”.
− “Sozinho, um homem não é absolutamente nada. Nem ao menos corno!”.
Os cheiros fétidos emanados dos Palácios do Poder Público nos conduzem, inevitavelmente, a fazer uma digressão “política” aproveitando essas duas frases que, se analisadas com atenção, refletem o estado esquizofrênico de uma catatonia apátrida que tomou conta da sociedade no nosso país, especialmente da sociedade organizada.
Esta catatonia se apresenta, em um primeiro plano, “disfarçada” na omissão, na passividade, ou na cumplicidade do silêncio coletivo, diante da grotesca canalhice em andamento contra nossos sonhos de uma sociedade desenvolvida, justa, digna e moderna.
Nosso desejo sempre foi que a meritocracia fundada na educação, no trabalho honesto, na dignidade, na moralidade, e na ética, pudesse substituir a “meritocracia” fundada na corrupção das relações públicas com o resto da sociedade, assim como na redundante e criminosa prevaricação de funcionários públicos de alto escalão e seus cúmplices, no exercício de suas responsabilidades.
A maldição que está destruindo nosso país − imerso em uma guerra civil que já está assassinando criança pendurada em carro roubado – tomou a forma desta esquizofrenia que se incorpora na passividade daqueles que poderiam mudar o rumo do penhasco de nossa história.
Esta doença coletiva está sendo alimentada tanto pelos patifes corruptos e prevaricadores do maior estelionato político já cometido, como pelo negativismo de uma-andorinha-só, praticado pelos covardes e cúmplices, por opção ou ignorância, que não acreditam que o Brasil possa ser salvo das mãos dos bandidos chefiados pelo Ali-Babá, a gang dos 40. ... Livres, leves e soltos...
A propósito, uma salva de palmas inesquecível para os Tribunais Superiores (!), “formados por togados patriotas de primeira qualidade”. Gente “digna” de ser lembrada na lápide de nossos sonhos de uma verdadeira Justiça, enterrada durante o desgoverno petista.
Enquanto isso o “carequinha” e o segundo “homem” na linhagem da máfia da corrupção do poder público no país, tomam um drink – rindo dos otários dos contribuintes − em um barzinho lá “nazeuropa”, como diria o apedeuto mestre de cerimônias do Circo do Retirante Pinóquio.
Peço desculpas às mães dos “distintos” pela desonra que lhes são impostas, pelos canalhas de seus filhos. Não temos culpa se seus filhos, diplomados ou não, se comportem desta forma. Nossa culpa reside no fato de continuarmos comendo merda voluntariamente ao prestigiar nas urnas essa forma de democracia que somente beneficia ricos, corruptos, prevaricadores, e seus cúmplices.
Parabéns amigos − A.H. − do mundo virtual! Suas citações são quase axiomas da política no nosso país. A síndrome das moscas é rigorosamente verdadeira. Continuamos imersos no mar de merda de uma “democracia” leviana e hipócrita, em que “roubar realizando” dá milhões de votos, entre outras doenças e desgraças de nossa política prostituída sustentada pela falência da educação e da Justiça no país.
Temos sempre a esperança de que, de tanto comermos esse “alimento” da covardia e da omissão, elegendo – por vontade própria, ignorância ou falta de consciência crítica − vagabundos, ignorantes, canalhas e bandidos para o Parlamento, um dia conseguiremos olhar para os podres Poderes da República tendo outra sensação diferente de um terrível embrulho no estômago e de uma vontade renitente para ir viver em outro lugar no mundo.
Sempre achamos que podemos ter algum tipo de orgulho da maioria dos nossos representantes, e não uma revolta misturada com uma covardia lenitiva, refletida por um silencioso e covarde asco dos canalhas da corrupção e da prevaricação, que não se cansam de nos fazer de palhaços e imbecis, e que acabam sendo maioria na “Casa do Povo”. Para isso acontecer basta ser “notada” a necessidade de apoio político solicitado pelo mais sórdido filho da serpente da prostituição da política.
Em contrapartida, no nosso mundo de solidão “que não produz corno”, continuamos gritando às escondidas – SALVEM NOSSO PAÍS, HOMENS DAS CASERNAS! − , talvez achando que estamos impedidos de nos reunirmos em praça pública, limitados por uma estúpida covardia e autocensura.
É esta falta de atitude que nos impede de ressaltar publicamente o fato de estarmos juntos na mesma causa que também é das Forças Armadas. Contudo, seus ideais parecem já esquecidos na monotonia do medo de assumirmos – civis e militares − uma dura responsabilidade diante da guerra civil e da dimensão criminosa do incontrolável apodrecimento moral e ético do poder público. Nada disso está previsto na Constituição do País, da qual os militares devem ser os principais defensores na companhia de civis que ainda amam o Brasil.
Pelas nossas atitudes de isolamento, não temos o “direito” de sermos cornos.
Apesar de continuamos em multidão, estamos rigorosamente sozinhos na prática – em uma masturbação ideológica pré-revolucionária −, em um mundo conectado pela idéia de uma insurreição militar-civil para libertar o país das mãos dos canalhas, mas nos apresentando como incapazes de transformarmos esta coragem virtual em realidade para salvar o Brasil da desgraça do socialismo ladrão, corrupto e prevaricador.
Enquanto isso está sendo permitido que os poderes públicos, sustentados com mais de quatro meses por ano do nosso sangue, suor e lágrimas, sejam sistematicamente infestados pelas moscas-varejeiras-militantes, que não param de depositar seus ovos para a reprodução ilimitada dos vermes da política e de seus cúmplices.
São esses vermes – responsáveis diretos pela continuidade pós-FHC da epidemia nacional da falta de caráter, honestidade, ética e moralidade − que estão agora formalizando a destruição final de um país de mais de 180 milhões de habitantes. Uma população que se apresenta despreparada para se reunir e salvar sua pátria das mãos dos prostitutos da política que estão assumindo o controle do futuro dos nossos filhos e de suas famílias.
A histórica decomposição do patriotismo, da moralidade e da ética reproduziu, em larga escala, os vermes-filhotes da falência da educação, da falta de patriotismo e da decorrente ausência de cidadania. São esses os vermes que estão contaminando a sociedade do “país do futuro”, sem mais futuro pela ótica dos covardes e dos cúmplices da canalha, que se associam contra a absoluta maioria daqueles que sonham – no silêncio dos inocentes, dos ignorantes, dos fracos e dos covardes − com um país digno para vivermos.
Nosso destino está sendo traçado pelos vermes do socialismo ladrão, corrupto e prevaricador e estamos pagando para ver os espetáculos diários do Circo do Retirante Pinóquio, no qual somos os palhaços.
Como atores desta tragédia, estamos sendo talhados para servirmos cada vez mais como um prato feito para atender a fome e às ambições incontroláveis da canalha do capitalismo financeiro, exploradora dos excluídos e dos covardes apátridas que habitam os países em desenvolvimento, e que tem na patifaria da política prostituída seu instrumento de lobby predileto para comprar a moral, a ética, a lealdade e as consciências daqueles que se apresentam como representantes do povo.
Fomos transformados em serviçais da realização dos sonhos de poder dos canalhas da política e seus cúmplices, formadores de uma burguesia estruturada para explorar o Estado em benefício próprio a partir de um projeto de poder alicerçado no corporativismo corrupto e picareta entre os Podres Poderes da República, com o claro objetivo de se tornar perpétuo.
FDP!
Pobres de todos nós. Moscas e sem nem o direito a sermos cornos.
Por Geraldo Almendra

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