Leitores, amigos e internautas,
As eleições estão batendo às portas, e mais uma vez teremos a oportunidade de escolher os candidatos que irão nos representar na câmara municipal, poder legislativo, e na prefeitura, poder executivo, e que serão responsáveis pelo futuro da cidade e de seus habitantes.
E neste momento, tão importante, já que os representantes eleitos terão uma responsabilidade adicional e muito importante, que será de cuidar para que os investimentos na capital, Belo Horizonte, para o grandes eventos que se aproximam, copa das confederações e do mundo de 2014, possam ser bem aproveitados e aplicados para a vida de todos os cidadãos.
Assim não podemos fechar os olhos, de que há também por trás das eleições municipais, uma preliminar de etapa preparatória das eleições de 2014 para Presidência da República, o que também acaba por ser palco de grandes discussões, já que o partido dos trabalhadores, o PT, é um dos partidos envolvidos com corrupção no governo, tanto no caso do mensalão, como em outros graves escândalos, já muito conhecidos de todos os cidadãos.
Contra fatos não há argumentos, e sabemos que há uma luta descomunal sendo travada pela disputa das prefeituras das principais capitais, e que se estende para todas as prefeituras dos municípios brasileiros, com o claro objetivo de se constituir bases de apoio e de alianças para a disputa na eleição para presidente da república.
É dever e merece toda atenção dos cidadãos, que cada um em seu município, avalie com muito cuidado, os candidatos para vereador, a prefeito, suas coligações, e grupos de apoio, porque somente assim poderemos identificar quais são os interesses de cada um, e seu projeto de poder, que como afirmarmos nas observações apontadas, pode ser o de tão somente estar preocupado em formar e estruturar bases municipais para garantir os interesses dos partidos e seus mandatários, que estão com o olhar já em 2014.
Todo este cenário nos obriga a uma tomada de posição, para tanto estamos tornando público nossa declaração de apoio e voto ao candidato Márcio Lacerda, da coligação BH seguindo em frente, N° 40, por compreender que com todas as mudanças e projetos em andamento em Belo Horizonte, e mais pela sua incontestável capacidade de gerenciamento, gestão e de promover de modo inteligente e estratégico o desenvolvimento de toda a cidade.
Quanto ao candidato a vereador que escolhemos para apoiar, depois de longa discussão e avaliação, decidimos apoiar um jovem candidato, que se destaca pela sua trajetória política, engajamento com as causas da juventude e pelo aguçado espírito público com que luta e defende suas bandeiras e ideais, se consolidando como uma liderança jovem e compromissada, trata-se do candidato Victor Neves do partido da república, número 22022.
Esclarecemos ainda, que devido a nossa participação política e na coordenação de campanha que estamos envolvidos, estaremos de recesso até o dia 07 de outubro, retornando nossas atividades a partir do dia 13 de outubro de 2012.
O voto de cabresto é um sistema tradicional de controle de poder político através do abuso de autoridade, compra de votos ou utilização da máquina pública. Era um mecanismo muito recorrente nos rincões mais pobres do Brasil, como característica do coronelismo. Por várias décadas, as eleições brasileiras estiveram sujeitas a todo tipo de fraude. Para votar, o eleitor só precisava levar um pedaço de papel com o nome do seu candidato e depositar na urna. Era um papel qualquer, que ele levava de casa mesmo. Para os coronéis, bastava entregar a cada um de seus empregados um papel já preenchido. A maioria deles era analfabeta, só sabiam assinar seus nomes, e analfabetos não podiam votar. Mas isso não era problema para os coronéis, já que eles mesmos escreviam nos papéis. Como os criados não sabiam ler, muitas vezes eles votavam sem saber o que estava escrito no papel que depositavam na urna.
O carcomido sistema eleitoral do Império pouco mudou na República Velha: apenas o voto censitário (baseado na renda) foi substituído pelo voto masculino, deixando de fora as mulheres, os menores de 21 anos, os analfabetos, os mendigos, os religiosos (das ordens monásticas) e os militares (com patentes inferiores a oficiais). Em conseqüência, calcula-se que somente 6% da população brasileira votava. Além disso, o voto continuava sendo aberto (não secreto) possibilitando a identificação e o controle de cada votante. Dessa forma, o eleitor que não votasse no coronel (no candidato por ele indicado) poderia sofrer todo tipo de perseguição. Em compensação, um imenso eleitorado fantasma, constituído por nomes inventados e mortos ressuscitados, garantia o sufrágio segundo a vontade da reduzida elite que governava o país.