Coronel é condenado pela acusação de prevaricação
ES - Comandante da Polícia Militar no governo de Paulo Hartung por mais de dois anos, o coronel da reserva Antônio Carlos Barbosa Coutinho começou a sofrer derrota na Justiça. Na Vara da Auditoria da Justiça Militar, ele responde a duas ações penais e ainda tramitam contra ele quatro inquéritos policiais militares.
Nesta sexta-feira (13/07), Coutinho foi condenado a um ano de detenção pela acusação de prevaricação - crime praticado por funcionário contra a administração pública por interesse pessoal. No entanto, de acordo com a legislação, mesmo condenado, Coutinho pode ser beneficiado com a suspensão condicional da pena. A sentença somente será dada pelo juiz Getúlio Marcos Pereira Neves, da Justiça Militar, na terça-feira (17).
Segundo denúncia do Ministério Público Militar Estadual, o coronel permitiu a instalação de uma antena de celular sem a realização de licitação nas dependências do Quartel General da Polícia Militar, em Maruípe, quando era comandante geral da corporação.
A denúncia é referente a um contrato de concessão do espaço para a instalação da antena, no qual os recursos eram depositados na conta da Associação dos Servidores Policiais Militares do Batalhão de Trânsito Rodoviário e Urbano (Assetran/BPRv). A denúncia aponta um suposto desvio de recursos desse contrato de concessão.
A ação do Ministério Público ressalta que o processo de licitação deve ocorrer na execução de obras, compras, alienação, concessões, permissões e locações no âmbito de interesse da administração pública.
O texto diz que "sendo a Polícia Militar uma unidade gestora, vinculada à Secretaria de Segurança Pública, cujas despesas são custeadas com recursos do tesouro estadual, não se justifica as despesas realizadas através da ASSETRAN, onde algumas delas são realizadas burlando a Lei de Licitações".
A entidade privada era informalmente vinculada ao Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Espírito Santo e, de acordo com a ação, recursos eram manejados de modo a dar vazão aos interesses particulares dos denunciados.
No total, foram recebidos R$ 60.882,72 entre abril e dezembro de 2007. O documento do Ministério Público diz que não se justificam as despesas realizadas por meio da associação.
O contrato de concessão entre a PM e a empresa de telefonia celular Claro, tendo como objeto a instalação de uma antena estação rádio base na área do quartel, estaria repleto de irregularidades, segundo a ação.
Fonte: PolicialBr
Fonte: PolicialBr
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