No fim de semana, dois foram presos pelo crime no Jabaquara, zona sul de São Paulo
A Polícia Civil de São Paulo investiga a participação de pelo menos 26 policiais militares em explosões a caixas eletrônicos no Estado. A informação foi confirmada pelo comandante da PM, coronel Álvaro Batista Camilo, na manhã desta terça-feira (31), à Rede Record.
Segundo o coronel Camilo, neste ano 14 policiais militares foram expulsos da corporação e mais de 60 foram demitidos.
- Se tiver coisa errada, nós vamos excluir os policiais. Temos o maior interesse em levantar esses policiais e tirá-los da corporação.
No sábado (28), três PMs foram presos suspeitos de tentar explodir o caixa de uma agência bancária, na avenida Armando Arruda Pereira, no bairro do Jabaquara, zona sul de São Paulo. Dois entraram pelos fundos e se preparavam para explodir os caixas, quando policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais), que passavam pelo local, desconfiaram e entraram no banco.
Um terceiro policial foi preso suspeito de ajudar na ação. Ele estava em serviço, e, segundo a polícia, foi descoberto por causa de uma mensagem via SMS, avisando que o policiamento se aproximava do local em que os caixas seriam explodidos.
Estratégia
Os policiais envolvidos na explosão do caixa usaram copos plásticos para para cobrir os equipamentos de segurança com objetivo de tampá-los. Além disso, um terceiro homem ficou à espera do policiamento chegar no local do crime para avisar os comparsas.
Crescimento das explosões
Vanderlei Reis, gerente de tecnologia da TecBan, empresa que trabalha com segurança bancária, conta que explosões a caixas eletrônicos são um tipo de crime recente no país e que vem crescendo a cada dia.
- Vai fazer um ano [em junho] que o Brasil começou a sofrer esse tipo de ataque, é novo. Essa modalidade já ocorre há alguns anos em outros países, como Bélgica, França e Suíça. Para combater [nestes países], eles desenvolveram dispositivos inteligentes que inutilizam as cédulas e o crime foi a zero.
Segundo o coronel Camilo, neste ano 14 policiais militares foram expulsos da corporação e mais de 60 foram demitidos.
- Se tiver coisa errada, nós vamos excluir os policiais. Temos o maior interesse em levantar esses policiais e tirá-los da corporação.
No sábado (28), três PMs foram presos suspeitos de tentar explodir o caixa de uma agência bancária, na avenida Armando Arruda Pereira, no bairro do Jabaquara, zona sul de São Paulo. Dois entraram pelos fundos e se preparavam para explodir os caixas, quando policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais), que passavam pelo local, desconfiaram e entraram no banco.
Um terceiro policial foi preso suspeito de ajudar na ação. Ele estava em serviço, e, segundo a polícia, foi descoberto por causa de uma mensagem via SMS, avisando que o policiamento se aproximava do local em que os caixas seriam explodidos.
Estratégia
Os policiais envolvidos na explosão do caixa usaram copos plásticos para para cobrir os equipamentos de segurança com objetivo de tampá-los. Além disso, um terceiro homem ficou à espera do policiamento chegar no local do crime para avisar os comparsas.
Crescimento das explosões
Vanderlei Reis, gerente de tecnologia da TecBan, empresa que trabalha com segurança bancária, conta que explosões a caixas eletrônicos são um tipo de crime recente no país e que vem crescendo a cada dia.
- Vai fazer um ano [em junho] que o Brasil começou a sofrer esse tipo de ataque, é novo. Essa modalidade já ocorre há alguns anos em outros países, como Bélgica, França e Suíça. Para combater [nestes países], eles desenvolveram dispositivos inteligentes que inutilizam as cédulas e o crime foi a zero.
Tomando como exemplo a estratégia internacional, há um ano começou a ser instalado no país um dispositivo que solta uma tinta avermelhada e mancha as notas na hora do ataque aos caixas. O aparelho está instalado, hoje, em aproximadamente 12 mil caixas no Brasil e em pelo menos 5.000 em SP, de acordo com Reis.
Fonte: R7
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