Izabelle Torres - Estado de Minas
Às custas do dinheiro público, os deputados estão fazendo as mais diferentes e incompreensíveis viagens em missão oficial, termo técnico para dizer que alguém está viajando em nome do interesse do país. Os principais destinos são, coincidentemente, os mesmos de qualquer turista: França, Espanha, Estados Unidos, Itália e China. Nos relatórios para justificar a utilidade pública das visitas há de tudo. Desde o argumento de que passear no trem de alta velocidade chinês é fundamental para formar ideia sobre a proposta do governo para construir um semelhante no Brasil até a importância para a cultura nacional de visitas a museus franceses e americanos feitas pelos deputados. Essas viagens – sob o pretexto do interesse público – custam caro. Somente em diárias, a Câmara pagou mais de US$ 300 mil nos últimos dois anos, o equivalente a meio milhão de reais. Some-se a isso mais de 400 passagens aéreas internacionais, algumas em classe executiva, cujo preço é em média 40% superior à econômica.
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