Editorial
* José Luiz Barbosa
"E porque morremos nada fazemos para ficar vivos."
O quem mais impressiona nos casos de violência e ataques criminosos contra policiais militares, é que nenhuma autoridade pública, organização de direitos humanos e órgãos afins bradaram sua voz na defesa da valorização profissional e do respeito a dignidade do policial militar, que agora virou presa predileta de criminosos, que estão exatamente minando as forças psicólogicas e emocionais da base do sistema de segurança pública, ou seja exatamente os que estão na linha de frente, para enfrentar e reprimir a criminalidade e a violência, em suas mais diversas facetas.
Mas o que não é de se esperar é que parlamentares oriundos da caserna e que portanto, sabem exatamente que nestes momentos não há qualquer apoio ou suporte de segurança pessoal e familiar, o que coloca e potencializa os riscos para o policial militar e sua família o que a torna mais vulnerável e fragilizada, pois o aparato estatal que proporciona segurança e proteção para os cidadãos, não lhe assegura como sua obrigação e atribuição legal e constitucional, proteção, segurança e garantias para si e seus familiares.
De resto nada se poderia esperar das entidades representativa dos policiais militares dos estados, que com raras exceções, não conseguem se mobilizar e quando o fazem é para satisfazer egos inflados que nada sabem sobre movimento e sua evolução até chegar-se ao apogeu da luta e do sacrifício da própria vida, como estes inocentes que estão sendo imolados, mas que podem inspirar um movimento de reação nacional, para dar um basta na histórica e já pública desvalorização a que os homens que são responsáveis pela segurança da sociedade estão submetidos anos e anos a fio e sucessivos (des)governos, sem ninguém fazer absolutamente nada, ficando sempre mais no discurso do que na ação, especialmente nas eleições.
TALVEZ ESTIVESSEM MORRENDO JUÍZES, PROMOTORES, DEPUTADOS, MINISTROS, SENADORES, CORONÉIS, DELEGADOS, CARLINHOS CACHOEIRA, ZÉ DIRCEU, DEMÓSTENES TORRES, DELÚBIO SOARES, MALUF, E TANTOS OUTROS, POIS A LISTA É IMENSA, MUITAS VOZES JÁ TERIAM BRADADO DO ALTO DE SUA TRIBUNA SEU REPÚDIO, INDIGNAÇÃO E EXIGINDO RESPOSTA DO ESTADO.
* Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade.
Bandidos acabam de executar mais um policial em São Paulo
Um policial militar foi morto agora há pouco por dois motociclistas no bairro do Pacaembu, um dos mais nobres de São Paulo. A execução aconteceu agora há pouco na rua Almirante Pereira Guimarães, na altura no número 200. O local fica a cerca de 500 metros da sede da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
O policial estava à paisana. Ele descia a rua com uma agenda na mão quando os dois assassinos o abordaram. Um dos criminosos desceu e disparou seis tiros. Ferido, o homem ainda tentou correr, mas logo perdeu as forças e caiu.
Ainda não há dados sobre a identificação da vítima. A informação de que é da PM foi dada pelo soldado que atendeu a ocorrência. A viatura que esteve no local ainda tentou levar o homem para um hospital, mas ele já havia morrido.
Este é o décimo policial executado pelo crime organizado. É a primeira vez que uma execução ocorre longe da periferia conflagrada de São Paulo.
A Secretaria de Segurança Pública ainda não admitiu claramente a gravidade da situação e continua negando que essas mortes estejam sendo engendradas pelo PCC, organização cuja existência é negada pela cúpula da SSP.
O policial estava à paisana. Ele descia a rua com uma agenda na mão quando os dois assassinos o abordaram. Um dos criminosos desceu e disparou seis tiros. Ferido, o homem ainda tentou correr, mas logo perdeu as forças e caiu.
Ainda não há dados sobre a identificação da vítima. A informação de que é da PM foi dada pelo soldado que atendeu a ocorrência. A viatura que esteve no local ainda tentou levar o homem para um hospital, mas ele já havia morrido.
Este é o décimo policial executado pelo crime organizado. É a primeira vez que uma execução ocorre longe da periferia conflagrada de São Paulo.
A Secretaria de Segurança Pública ainda não admitiu claramente a gravidade da situação e continua negando que essas mortes estejam sendo engendradas pelo PCC, organização cuja existência é negada pela cúpula da SSP.
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