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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Audiência pública discute a violência policial em São Paulo


Estatísticas da Anistia Internacional preocupam OAB e Ouvidoria da PM.
No evento, estão sendo discutidas possíveis soluções articuladas.

Do G1 São Paulo
A violência policial é tema de audiência pública na Ordem dos Advogados do Brasil, em São Paulo, nesta quarta-feira (14). Estatísticas divulgadas pela Anistia Internacional foram consideradas alarmantes pela OAB e pela Ouvidoria da Polícia Militar (PM).
De acordo com os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, um em cada quatro homicídios na capital paulista é atribuído à PM. A Secretaria de Segurança Pública informou que em 2016 o número de mortes decorrentes de intervenção policial caiu 20%.
“Alguns policiais, alguns profissionais de segurança estão relatando que, nos manuais, uma das formas de você interromper uma perseguição e um carro em fuga é encostar no carro com outra viatura para desestabilizar. Nesse caso, se um policial brasileiro fizer isso, ele vai pagar o conserto da viatura. Então, o manual diz que você tem que encostar, e uma outra norma diz que, caso a viatura seja danificada, o policial tem que pagar”, disse Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Lima afirma que, na prática, no evento estão sendo discutidas possíveis soluções articuladas para que uma ação não boicote a outra. A intenção é que o manual, que é a formação, e a prática cotidiana ajudem a diminuir essas taxas de letalidade policial e policiais mortos no Brasil.
“As mortes provocadas por intervenção policial estão concentradas em 17 municípios, quase todos na Região Metropolitana", disse Lima. “Não é um problema estadual. Não é um problema geral da polícia, é um problema desses 17 lugares”. Estas cidades concentram 81% dos homicídios causados por policiais.
A partir de encontros como estes vão nascer conjunto de ações para ajudar as autoridades a estabeler políticas de como melhorar a qualidade do policiamento.

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