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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Menino é assassinado após pedir para ladrão ficar calmo durante roubo

COVARDIA EM SÃO GONÇALO DO PARÁ


Quando adolescente de 13 anos começou a argumentar, bandido deu um tiro no peito dele; criminoso e comparsa fugiram sem levar nada



ROUBO
João Victor não resistiu ao ferimento

A Polícia Militar está à procura de um homem que matou um adolescente de 13 anos de forma covarde, nessa quinta-feira (23), na zona rural de São Gonçalo do Pará, na região Centro-oeste de Minas, durante um roubo. O ladrão atirou depois que o menino pediu que ele ficasse calmo.
De acordo com o boletim de ocorrência da corporação, dois amigos de 19 e 29 anos que estavam com João Victor de Castro Lopes Rachid contaram que os três foram abordados depois que saíram de um sítio, onde criam cavalos, no Povoado de Água Limpa.
O motorista seguia de volta para casa quando precisou parar para abrir a porteira. Nesse momento, dois criminosos, usando roupas pretas e capacetes, apareceram em uma motocicleta. Armado, o garupa desceu do veículo, anunciou o roubo gritando “perdeu, perdeu”, e ordenou que o condutor da caminhonete passasse chaves, celular e carteira.

As vítimas que estavam no banco da frente desceram imediatamente, mas João Victor, que estava no assento traseiro, demorou para sair da Fiat Strada, situação que começou a irritar a dupla. Ao desembarcar, o adolescente ficou nervoso e tentou conversar com um dos bandidos para que ele mantivesse a calma.
Sem qualquer outra reação do garoto, o ladrão apontou a arma para a vítima e deu um tiro que atingiu o seu peito. Após o disparo, os homens fugiram sem levar nada. O motorista e o passageiro colocaram o menino novamente na caminhonete e levaram para o Hospital São João de Deus, em Divinópolis, cidade vizinha. Porém, João Victor teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.
O atirador e o comparsa não foram identificados. O caso será investigado pela Polícia Civil.
 

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