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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Abaixo-assinado apóia proposta de criminalização da homofobia

Leigos, leigas, clérigos e clérigas de diferentes famílias confessionais cristãs estão aderindo ao abaixo-assinado endereçado aos senadores da República, em apoio à proposta de criminalização da homofobia, de autoria da senadora Marta Suplicy.
O Projeto de Lei da Câmara no. 122/06 torna crime a discriminação motivada na orientação sexual ou na identidade de gênero da pessoa.
A informação é da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), 25-05-2011.
“Entendemos que, com a emenda apresentada pela senadora Martha Suplicy, o PLC 122 estabelece a devida proteção à integridade física e moral da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transsexuais) e reafirma e reforça a liberdade de expressão religiosa garantida pela Constituição”, diz o manifesto que sustenta o abaixo-assinado.
Os signatários e signatárias do abaixo-assinado, que circula pela internet, afirmam que receberam com satisfação, serenidade e prudência, a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que assegura  estabilidade para uniões homoafetivas.
A PLC 122 inclui a penalização do fenômeno, “seguindo o princípio do devido processo legal, daquelas pessoas que confundem direito de divergir com o não-direito de agredir, de torturar e de matar”.
Dados oficiais da Segurança Pública mostram o aumento de 113% de assassinatos homofóbicos no país nos últimos cinco anos. Em 2010 foram notificados 260 assassinatos de gays e travestis, levando o Brasil ao topo da lista como país onde mais ocorre esse tipo de crime.
A iniciativa do abaixo-assinado partiu do líder ecumênico metodista Anivaldo Padilha, do jornalista episcopal anglicano Dermi Azevedo, e do sociólogo católico-romano Cláudio Celso Monteiro Junior.
O documento termina com uma admoestação que consta no livro de Levíticos: “Não façais nada contra a equidade, nem no juízo, nem na regra, nem no peso, na medida. Seja justa a balança e justos os pesos; seja justo o alqueire e justa a medida.”
Os signatários destacam a consolidação do princípio do caráter laico do Estado e frisam que é perfeitamente viável coexistirem, na sociedade, os princípios da vontade da maioria, garantindo-se os direitos das minorias.

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