Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Campanha salarial: representantes pressionam o Governo pelo anúncio do índice

Frustração: é este o sentimento que ficou para o deputado Sargento Rodrigues e demais representantes dos policiais e bombeiros militares que estiveram reunidos nesta quarta-feira (25/05) com os Secretários de Defesa Social e de Planejamento e Gestão, Lafayette de Andrada e Renata Vilhena. A expectativa era que os representantes do Governo anunciassem o índice de reajuste da categoria, que reivindica um piso salarial de 4 mil reais, mas o que ocorreu foi a apresentação de um estudo feito sobre o impacto financeiro que o reajuste traria aos cofres públicos. Como resultado da reunião, ficou apenas o compromisso de que, até o dia 8 de junho, data na qual está marcada uma nova Assembleia da classe, o governo anunciará o índice.

Em pronunciamento no Plenário da ALMG, o deputado Sargento Rodrigues fez um acalorado desabafo, que denotou toda a insatisfação da classe policial com o anúncio: “Após uma hora e meia de reunião, nós saímos frustrados. Esperávamos que o encontro fosse mais propositivo, que a proposta fosse mais concreta”, afirmou o deputado.

Ele ressaltou que o dia 8 de junho ficará marcado como um dia de grande mobilização para os profissionais da segurança pública, quando ocorrerão Assembleias tanto dos Policiais e Bombeiros Militares quanto dos Policias Civis e Agentes de Segurança. O deputado lembrou que essa será a última Assembléia Geral e que, na ocasião, poderá ser deliberada uma paralisação geral da categoria. “O ideal é que o Governo antecipe o anúncio do índice de reajuste, pois, talvez, não haja tempo de contornar uma possível reação dos servidores da segurança pública. Já se fala em 30 mil policiais e bombeiros militares reunidos no Clube dos Oficiais para a próxima Assembléia”, informou.

Rodrigues ainda destacou que o que a classe militar está cobrando do Governo é algo já  previsto na Constituição da República: piso salarial proporcional à  extensão e à complexidade do trabalho. Trabalho esse que envolve grande risco e muitas vezes atividades ininterruptas, com excessiva carga. “No próximo dia 8 de junho será deliberado pela aceitação do índice que será anunciado pelo Governador ou por uma Greve Geral  dos servidores da segurança pública do Estado de Minas Gerais. A decisão estará nas mãos da classe, portanto, é fundamental a participação de todos”.

Clique aqui e assista ao pronunciamento.

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