Aconteceu ontem, dia 05/05/2011, a reunião das entidades de classe dos policiais e bombeiros militares, com os secretarios de planejamento e gestão e de defesa social, respectivamente Renata Vilhena e Laffaiete Andrada, este último em data recente teria se referido aos policiais militares do Batalhão Rotam como "bandidos fardados", devido ao caso do episódio do aglomerado da serra, e até hoje não manifestou suas desculpas publicamente, o minímo que se espera de quem exerce um cargo público.
Como as entidades de classe, precisam da platéia para se afirmar em seu papel, e para que evitem serem questionadas sobre o resultado da reunião e sua incapacidade de adotar um discurso mais contundente com o governo, adotoram a tática de informar a "conta gotas", como podemos observar na nota oficial que foi divulgada para os policiais e bombeiros militares, como se isto fosse capaz de aplacar a insatisfação, a revolta e indinação com o governo e o próprio comando, que até o presente não se dicidiu sobre seu dever de representar seus comandados, ainda que sob seu comando os índices criminais recuaram significamente e os resultados na segurança pública foram comemorados por toda sociedade.
Como prognostico, a tese de que há algo estranho no ar, começa a tomar forma, pois é claro que o patrão é o governo, e é a ele que devería ser apresentada a proposta do piso salarial, ou então a primeira assembléia geral, realizada no dia 13 de abril, não alcançou seu objetivo, que era de aprovar o piso e encaminhá-lo ao governo, como fora feito com a caminhada até a assembléia legislativa, em que foi entregue ao líder do governo a proposta do piso salarial de R$ 4.000,00 reais e o abano compensatório para os inativos, por sinal medida justa e acertada, para que o prêmio produtividade não se constitua em instrumento de ruptura da paridade.
No entanto, se oficialmente a proposta do piso salarial já foi apresentada ao governo, e considerando que a primeira assembléia geral foi realizada dia 13 de abril, como então os presidentes de entidades de classe se curvaram a um novo prazo, agora estabelecido pelo governo de que em 10 dias apresentará uma contra proposta para ser analisada em assembléia geral pelos policiais e bombeiros militares, único forum legítimo para que se possa submetê-la a discussão, votação e aprovação e outras medidas para pressionar o governo.
Com vimos se a bola estava com o governo, agora foi devolvida para os representantes da classe e os políticos, Deputado Sgt Rodrigues e vereador Cb Júlio, e é claro que esta devolução é uma medida para que o governo avalie qual será o passo seguinte, pois assim o processo de negociação pode ser adiado e também produz um sentimento de impotência e dependência, que pode também repercutir no ânimo da tropa.
Fica a pergunta, o prazo entre a assembléia geral e a reunião não foi suficiente para o governo apresentar sua contra proposta de reajuste salarial, e este tempo não é o prazo que precisavam para poder resistir e se preparar para enfrentar o movimento reivindicatório da classe?
Portanto, a concessão de mais prazo pelos representantes da classe, bem como dos parlamentares é um grave erro estratégico, ou então há de fato algo estranho no ar, que mais dia menos dia será revelado, porque mentira tem perna curta.
Se antes haviam dúvidas sobre um suposto pré-acordo e conveniência de interesses, entre os participantes do processo de negociação, governo e comando, agora estamos tendo a prova de que isto parece mais real do que meras suposições e especulações, pois não há nenhuma razão para a dilatação do prazo, exceto se estas estratégias tenham exata e deliberadamente o objetivo de desmobilizar, desgastar e esvaziar o movimento que começou forte e a cada dia torna-se maior e ganha mais força e vigor, e isto em todo estado de Minas.
Será que há também estratégias para aumentar a pressão, ou teremos assim como no movimento de 1997, ter que optar em aclamar lideranças oriundas do seio do movimento para que possamos ser ouvidos, respeitados e valorizados pelo governo, como disse antes em artigo anterior, estamos vendo surgir uma nova versão, mais planejada e organizada e que está com os mesmas característiscas passadas, insatisfação e revolta pela desvalorização acumulada durante todo governo do PSDB, e fraqueza e vassalagem das entidades de classe, que agora pelo cenário político, não conseguem se desvencilhar de supostos acordos construídos durante as eleições passadas.
Temos que exigir que os presidentes das entidades assumam suas responsabilidades, e exerçam suas atribuições de representar os interesses dos policiais e bombeiros militares, sem titubear, pois senão haverá uma ruptura interna no movimento e a culpa por qualquer anormalidade e descontrole, também recairá sobre os presidentes das entidades de classe.
Como já dizia o filosofo, não basta a mulher de César ser honesta, tem que parecer honesta, e assim isto também se aplica aos presidentes das entidades, não basta ser representante de classe, tem que parecer representante de classe, e isto não inclui em suas ações politicas, certamente, usar os policiais e bombeiros militares como massa de manobra, marionetes, ou pau para dar em doido, queremos ser tratados como cidadãos, que lutam pela valorização de seu trabalho e de sua profissão.
Não há nenhuma justificativa para o prazo imposto pelo governo para apresentar uma contra proposta, pois há estudos seguros que demonstram que a arrecadação de receitas, superaram e muito a expectativa, o que não é mérito do governo, mais uma conjugação de fatores que foram decisivos para o crescimento de toda economia nacional, e como Minas figura entre as 2ª e 3ª economia do Brasil, devemos exigir tratamento a altura de sua importância no cenário econômico.
No entanto, se oficialmente a proposta do piso salarial já foi apresentada ao governo, e considerando que a primeira assembléia geral foi realizada dia 13 de abril, como então os presidentes de entidades de classe se curvaram a um novo prazo, agora estabelecido pelo governo de que em 10 dias apresentará uma contra proposta para ser analisada em assembléia geral pelos policiais e bombeiros militares, único forum legítimo para que se possa submetê-la a discussão, votação e aprovação e outras medidas para pressionar o governo.
Com vimos se a bola estava com o governo, agora foi devolvida para os representantes da classe e os políticos, Deputado Sgt Rodrigues e vereador Cb Júlio, e é claro que esta devolução é uma medida para que o governo avalie qual será o passo seguinte, pois assim o processo de negociação pode ser adiado e também produz um sentimento de impotência e dependência, que pode também repercutir no ânimo da tropa.
Fica a pergunta, o prazo entre a assembléia geral e a reunião não foi suficiente para o governo apresentar sua contra proposta de reajuste salarial, e este tempo não é o prazo que precisavam para poder resistir e se preparar para enfrentar o movimento reivindicatório da classe?
Portanto, a concessão de mais prazo pelos representantes da classe, bem como dos parlamentares é um grave erro estratégico, ou então há de fato algo estranho no ar, que mais dia menos dia será revelado, porque mentira tem perna curta.
Se antes haviam dúvidas sobre um suposto pré-acordo e conveniência de interesses, entre os participantes do processo de negociação, governo e comando, agora estamos tendo a prova de que isto parece mais real do que meras suposições e especulações, pois não há nenhuma razão para a dilatação do prazo, exceto se estas estratégias tenham exata e deliberadamente o objetivo de desmobilizar, desgastar e esvaziar o movimento que começou forte e a cada dia torna-se maior e ganha mais força e vigor, e isto em todo estado de Minas.
Será que há também estratégias para aumentar a pressão, ou teremos assim como no movimento de 1997, ter que optar em aclamar lideranças oriundas do seio do movimento para que possamos ser ouvidos, respeitados e valorizados pelo governo, como disse antes em artigo anterior, estamos vendo surgir uma nova versão, mais planejada e organizada e que está com os mesmas característiscas passadas, insatisfação e revolta pela desvalorização acumulada durante todo governo do PSDB, e fraqueza e vassalagem das entidades de classe, que agora pelo cenário político, não conseguem se desvencilhar de supostos acordos construídos durante as eleições passadas.
Temos que exigir que os presidentes das entidades assumam suas responsabilidades, e exerçam suas atribuições de representar os interesses dos policiais e bombeiros militares, sem titubear, pois senão haverá uma ruptura interna no movimento e a culpa por qualquer anormalidade e descontrole, também recairá sobre os presidentes das entidades de classe.
Como já dizia o filosofo, não basta a mulher de César ser honesta, tem que parecer honesta, e assim isto também se aplica aos presidentes das entidades, não basta ser representante de classe, tem que parecer representante de classe, e isto não inclui em suas ações politicas, certamente, usar os policiais e bombeiros militares como massa de manobra, marionetes, ou pau para dar em doido, queremos ser tratados como cidadãos, que lutam pela valorização de seu trabalho e de sua profissão.
Não há nenhuma justificativa para o prazo imposto pelo governo para apresentar uma contra proposta, pois há estudos seguros que demonstram que a arrecadação de receitas, superaram e muito a expectativa, o que não é mérito do governo, mais uma conjugação de fatores que foram decisivos para o crescimento de toda economia nacional, e como Minas figura entre as 2ª e 3ª economia do Brasil, devemos exigir tratamento a altura de sua importância no cenário econômico.
Somente espero que as entidades de classe, não façam exatamente os que todos estão desconfiando, se fiando no governo e no comando para nos vencer pelo cansaço, porque as consequencias podem ser imprevisiveis e até perigosas.
Afinal se as entidades e políticos que deveriam nos defender estão fraquejando e fazendo o jogo do governo, restará uma única reação, a de suprimir as representações e torná-las ilegitimas para qualquer negociação, como ocorreu no movimento dos praças em 1997, com uma diferença, desta vez com a participação dos oficiais subalternos e intermediários, que também são vítimas e agentes da nova ordem de luta pela valorização profissional que nasce, porquê é triste, mas querer contar com os coronéis é algo ainda distante e utópico.
Afinal se as entidades e políticos que deveriam nos defender estão fraquejando e fazendo o jogo do governo, restará uma única reação, a de suprimir as representações e torná-las ilegitimas para qualquer negociação, como ocorreu no movimento dos praças em 1997, com uma diferença, desta vez com a participação dos oficiais subalternos e intermediários, que também são vítimas e agentes da nova ordem de luta pela valorização profissional que nasce, porquê é triste, mas querer contar com os coronéis é algo ainda distante e utópico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sua opinião, que neste blog será respeitada