Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ministro defende pacto de segurança pública e o pacto da valorização salarial e profissional, quando será prioridade do governo?

Editorial do blog: No pacto pela valorização profissional e salarial dos policiais e bombeiros militares o governo sequer colabora com sua discussão no Congresso nacional, mas é importante frisar e alertar o Ministro da Justiça que nenhum pacto será eficiente e capaz de reduzir e minimizar o avanço e crescimento da violência e da crescente escalada da criminalidade, se antes este pacto não for submetido a discussão e aprovação dos policiais e bombeiros militares, que são os que estão diuturnamente no front da prevenção e repressão na segurança pública.                         Fica nossa advertência e aconselhamento ao Ministro, para que saiba que não será um simples acordo de vontade política entre os detentores do poder que resolverá o problema da insegurança pública, mas a instituição de uma política com a participação do governo federal e estadual para que os trabalhadores da segurança possam ser valorizados e sua atividade elevada a prioridade na agenda pública, sem o que nenhum plano, programa, projeto ou  outra medida que o valha será aceita ou implementada pelos executores da ponta da linha, que salvará o país do caos já conhecido de todo e qualquer cidadão brasileiro.                                                                         Se de fato há disposição política para o enfrentamento dos problemas da segurança pública brasileira, a primeira e inadiável medida que deveria ser tomada é a aprovação da PEC 300 que institui o piso salarial para os policiais e bombeiros militares, que ainda não despertaram para o valor de sua vida, pois é ela que está em risco todos os dias no exercício da atividade, e não raras vezes estes riscos e perigos se estendem e atingem também à sua família.

PACTO PELA SEGURANÇA PÚBLICA, MAIS UM PACTO SEM A PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES DA SEGURANÇA PÚBLICA.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, convocou a oposição para constituir um “pacto da segurança pública” para desenvolver políticas mais eficientes para a área. “Em matéria de segurança pública, ou vencemos todos ou perdemos todos”, disse Cardozo durante audiência pública na Câmara dos Deputados em que também pediu ajuda da Casa. As informações são da Agência Brasil.

A proposta do ministro é criar um sistema nacional de informações e estatísticas em segurança pública em "curto espaço de tempo". “Não se combate a criminalidade sem informação. Precisamos saber onde e quando ocorrem os crimes para que possamos combatê-los, e [identificar também] quando os índices sobem ou descem”, argumentou Cardozo.
“As experiências positivas de alguns estados nos ajudarão a desenvolver um plano que, antes de tudo, será republicano e sem natureza partidária ou política. Nessa área, o governo está aberto para receber sugestões da oposição, porque se o governo federal ou o estado perder, perderemos todos”, afirmou.
Segundo Cardozo, o mapa da violência usado pelo governo está defasado em três anos. “Ao analisá-lo [o mapa], vemos, por exemplo, que Pernambuco registrava ascendência de práticas criminosas. Só que nós sabemos que, em função dos programas que o governo local tem desenvolvido, a violência nesse estado tem se reduzido”, contou.
Ele explicou que a maioria dos dados do mapa foram fornecidos pelo SUS [Sistema Único de Saúde]. “Só que eu preciso de dados que informem, por exemplo, se houve ou não dolosidade [intenção de cometer o crime]. E isso o SUS não vai ter”, criticou.
Ele propõe que seja possível condicionar o repasse de verbas da segurança pública ao compartilhamento de informações pelos Estados. “Isso seria uma garantia. Desenvolvendo esse sistema, criaremos condições para que as informações não sejam apenas ouvidas, mas analisadas”, sugeriu.
As campanhas de desarmamento também foram elogiadas pelo ministro. “Infelizmente os índices de violência continuam crescendo. Mas vemos claramente um decréscimo deles nos períodos em que realizamos campanhas de desarmamentos. Apesar da polêmica que é suscitada pela campanha, estamos convencidos de que quanto menos armas circulam, menos violência é praticada”.

Postado: administrador do blog 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sua opinião, que neste blog será respeitada

politicacidadaniaedignidade.blogspot.com