[Em 1955 nos EUA, Rosa parks negou-se a ceder seu lugar a um branco em um ônibus e foi presa... (segregação racial Americana). Em 2006 BSB, um soldado foi severamente repreendido e obrigado a ceder seu lugar a um superior (**) em um ônibus da 3ª CPMIND...]
A polícia militar no Brasil vem trilhando caminhos contrários a essa nova fase do país, foi comandada, doutrinada e adestrada pelas forças armadas no regime militar, sendo braço de repressão do Estado contra o povo, conforme a história. Mesmo depois da ditadura, a polícia militar continua sendo administrada por regulamentos autoritários e discriminatórios como os do AI 05. O interessante disso tudo é que a IMPRENSA tão vetada e perseguida outrora, agora age com parcialidade e apóia veemente essa situação. Da mesma forma, os perseguidos pelo regime militar de antes, e hoje, atuais donos do poder neste país, usam as mesmas armas e argumentos dos seus algozes do passado contra os que desejam mais dignidade aos integrantes dessa instituição. As organizações e instituições de Direitos Humanos pensam que PMs não são humanos. Se exigem uma polícia humana, tratem os policiais como humanos! Querem uma polícia cidadã, trate-os como cidadãos! Desmilitarização é a solução? Estamos preparados? É uma incógnita! A incompatibilidade é aplicar à mesma legislação da FAB à polícia, pois as missões são nobres, mas diferentes!
É fato que os regulamentos são legais, mas SÃO ULTRAPASADOS, a sociedade mudou, a polícia mudou! As leis tambem têm que mudar! O PM do passado era um repressor, o PM de hoje é um mediador de conflitos. Se é necessário, que sejam disciplinados e corrigidos, mas que sejam igualmente a todas às outras instituições e organizações em um país democrático.
O certo é que não tem como viver uma democracia dos portões para fora e uma ditadura dentro dos quartéis, toda mudança de fato começa do interior para o exterior. Querer que a polícia hajam diferente da ditadura, sendo que seus regulamentos são os mesmos desse período, é uma utopia! Defender os direitos alheios e não ter direitos, ser considerado elemento de execução, mas no serviço diário resolver todas as situações complexas da segurança pública é um dilema: Ter que ser perfeito, mesmo sendo humano; se fizer menos, omite, se fizer mais, comete abuso; se errar é crucificado, se acertar não fez mais do que sua obrigação. Ser Policial Militar em um país democrático é ter dupla personalidade! Que paradoxo! “Tiradentes” o patrono das polícias militares do Brasil morreu lutando por um ideal de liberdade.
[... a prisão de Rosa Parks, foi o estopim para um protesto não violento que culminou no fim da segregação racial em 1965 nos EUA. ...depois da humilhação daquele soldado, na Polícia Militar continua o mesmo regulamento discriminatório em vigor.]
“Nossas lamparinas (mentes) estão ascendendo, vamos sair desta escuridão! Vamos sair da caverna e seguir o ensinamento filosófico de Platão”
Robson Dias, PM Brasil.
“Uma dominação injusta não pode ser eterna.” (Sênica 04 AC – 65 DC)
Valendo-se da Constituição brasileira de 1988 – (Art. 5º IV, IX, Art. 220º e § 2º.)
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