“Somos nós os assassinos no trânsito.” A afirmação, do consultor em transporte e trânsito Osias Baptista Neto, marcou a abertura do último dia do Ciclo de Debates Siga Vivo: pelo fim da violência no trânsito, na manhã desta sexta-feira (6/7/12), no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Ele proferiu a palestra “Acidentes de trânsito: quem matamos e quem morremos?”.
O consultor fez uma comparação entre os esforços do poder público e da sociedade no combate à dengue, à Aids e aos acidentes de trânsito – em sua opinião, três grandes vilões que reduzem a expectativa de vida dos brasileiros. Segundo ele, a dengue mata 2.000 cidadãos por ano no País e a Aids, 12.000. Já os acidentes de trânsito provocam a morte de 40.000 pessoas anualmente. “A mobilização contra a dengue é intensa e envolve grande esforço dos governos. O Brasil já chegou a ter o maior programa de prevenção à Aids do mundo. E a violência no trânsito?”
Para Baptista, é mais fácil lutar contra um mosquito ou um vírus do que enfrentar a si mesmo. “Nós todos nos identificamos com o infrator de trânsito, porque muitas vezes consideramos esse tipo de infração irrelevante”, disse. Ele lembrou que muitos sentem pena de um motorista que teve seu carro rebocado por estacionar em local proibido. “Por que houve tanta reação contra a lei seca?”, questionou.
O especialista afirmou que a solução para a violência no trânsito passa por uma mudança de postura de toda a sociedade. “Ao invés de reclamarmos do grande número de radares no Anel Rodoviário, deveríamos dar graças a Deus por não encontramos um maluco a 160 km/hora. O radar salva vidas”, exemplificou.
Baptista defendeu ainda as punições contra os motoristas infratores e criticou aqueles que fazem campanha contra as multas. “O agente de trânsito só é obedecido se puder multar. É a única forma eficaz de coibir abusos”, enfatizou. Ex-presidente da BHTrans, ele afirmou que a empresa é integralmente de capital público e que não existe “indústria de multas”.
O palestrante cobrou maior envolvimento do poder público com o tema, especialmente da Presidência da República, e maior agilidade na tramitação de projetos de lei relacionados ao transporte e trânsito no Congresso Federal. “É preciso priorizar ações contra a violência no trânsito, fazer investimentos.”
A deputada Maria Tereza Lara (PT), vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG, disse que o relatório do Siga Vivo será levado ao conhecimento do governo federal. “Defendemos o somatório de esforços das três esferas do poder e da sociedade civil”, afirmou. Participaram ainda dos debates os deputados João Leite (PSDB), presidente da comissão, e Bosco (PTdoB), que preside a Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia.
O consultor fez uma comparação entre os esforços do poder público e da sociedade no combate à dengue, à Aids e aos acidentes de trânsito – em sua opinião, três grandes vilões que reduzem a expectativa de vida dos brasileiros. Segundo ele, a dengue mata 2.000 cidadãos por ano no País e a Aids, 12.000. Já os acidentes de trânsito provocam a morte de 40.000 pessoas anualmente. “A mobilização contra a dengue é intensa e envolve grande esforço dos governos. O Brasil já chegou a ter o maior programa de prevenção à Aids do mundo. E a violência no trânsito?”
Para Baptista, é mais fácil lutar contra um mosquito ou um vírus do que enfrentar a si mesmo. “Nós todos nos identificamos com o infrator de trânsito, porque muitas vezes consideramos esse tipo de infração irrelevante”, disse. Ele lembrou que muitos sentem pena de um motorista que teve seu carro rebocado por estacionar em local proibido. “Por que houve tanta reação contra a lei seca?”, questionou.
O especialista afirmou que a solução para a violência no trânsito passa por uma mudança de postura de toda a sociedade. “Ao invés de reclamarmos do grande número de radares no Anel Rodoviário, deveríamos dar graças a Deus por não encontramos um maluco a 160 km/hora. O radar salva vidas”, exemplificou.
Baptista defendeu ainda as punições contra os motoristas infratores e criticou aqueles que fazem campanha contra as multas. “O agente de trânsito só é obedecido se puder multar. É a única forma eficaz de coibir abusos”, enfatizou. Ex-presidente da BHTrans, ele afirmou que a empresa é integralmente de capital público e que não existe “indústria de multas”.
O palestrante cobrou maior envolvimento do poder público com o tema, especialmente da Presidência da República, e maior agilidade na tramitação de projetos de lei relacionados ao transporte e trânsito no Congresso Federal. “É preciso priorizar ações contra a violência no trânsito, fazer investimentos.”
A deputada Maria Tereza Lara (PT), vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG, disse que o relatório do Siga Vivo será levado ao conhecimento do governo federal. “Defendemos o somatório de esforços das três esferas do poder e da sociedade civil”, afirmou. Participaram ainda dos debates os deputados João Leite (PSDB), presidente da comissão, e Bosco (PTdoB), que preside a Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia.
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