Em março,ela recebeu em Washington o Prêmio Internacional "Mulheres de Coragem" das mãos da secretária de Estado Hillary Clinton e da primeira-dama, Michelle Obama. |
Ela foi capturada e torturada em uma favela há cinco anos, mas hoje Priscilla de Oliveira Azevedo, uma policial de 34 anos, comanda as novas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que tentam trazer de volta a paz em dezenas de favelas do Rio de Janeiro.
Foi ela quem estava no comando na primeira ocupação, em novembro de 2008, a do morro Dona Marta, reconquistado pela polícia após trinta anos de domínio por traficantes de drogas. Era a única mulher na operação e comandou 126 homens.
Em 2007, Priscilla foi capturada por um grupo de criminosos e levada para uma favela.
"Eles me bateram muito, agrediam-me constantemente. Eu pensei que nunca sairia daquilo. Eu estava em uma área isolada da favela, com vários homens armados, eu, uma mulher da polícia, sozinha. Eu só saí viva com a graça de Deus", lembra.
Ela conseguiu fugir e a polícia capturou alguns dos criminosos no mesmo dia. No dia seguinte, voltou com seus colegas para perseguir o restante.
Atualmente, ela coordena as 25 UPPs instaladas em 144 favelas, e que contam com 5.500 policiais. Esta estratégia de ocupação foi lançada em 2008 pelo governador do Rio para melhorar a segurança na cidade antes da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
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