Amigos, vejam só como foi bom o fim de semana de dois réus do mensalão, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino. É como o Augusto Nunes tem insistido: o governo e o lulo-petismo estão fazendo de tudo para “absolver” os réus do grande escândalo de 2005 antes de que sejam julgados pelo Supremo Tribunal Federal.
Leiam o que escreve na seção política do Estadão de hoje meu velho amigo Gabriel Manzano:
SÃO PAULO – Seis anos depois do mensalão, que abalou suas vidas e carreiras, os petistas José Genoino e Delúbio Soares curtiram no final de semana um certo gostinho de volta por cima. Delúbio, outrora um tesoureiro expulso, que assumiu a culpa pelos “recursos não contabilizados”, foi recebido em grande estilo pelo PT de Buriti Alegre (GO), numa festa de 200 pessoas, entre as quais 14 prefeitos, por seu retorno ao PT. Discursou como candidato. [Delúbio pretende ser deputado federal em 2012.]
Os amigos de Delúbio reescrevem o passado: “Foi uma injustiça grande do partido, mas o erro acabou reparado”, definiu o presidente do PT local, Delmar Arantes. O mensalão “é parte da história”, arrematou Darci Accorsi, ex-prefeito de Goiânia.
Genoino, que presidia o PT quando o escândalo de 2005 veio à tona, recebeu neste domingo, 8, no Rio, a Medalha da Vitória – a primeira dada a um ex-guerrilheiro. Em pleno 8 de Maio, que pelo mundo afora é saudado como o fim da II Guerra Mundial – em que se varreu da história o autoritarismo nazista -, o assessor especial do Ministério da Defesa entrou numa lista de 284 pessoas, entre militares e civis, agraciadas por terem contribuído para a democracia e a paz.
“O que o Brasil deseja fazer é um grande ajuste de contas com seu futuro. O Brasil não quer retaliar seu passado”, justificou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao incluir na lista o militante do PC do B dos anos 70, que então integrou a guerrilha do Araguaia.
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“O que o Brasil deseja fazer é um grande ajuste de contas com seu futuro. O Brasil não quer retaliar seu passado”, justificou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao incluir na lista o militante do PC do B dos anos 70, que então integrou a guerrilha do Araguaia.
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