Policiais civis anunciaram que podem cruzar os braços a partir do dia 10 de maio. O anúncio foi feito após uma assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (29). A categoria afirma que entregou a pauta de reivindicações para o governo do Estado em setembro de 2010, mas que até agora não tiveram retorno do governo.
No último dia 8, os policiais fizeram uma assembleia que resultou em uma paralisão de 48 horas. A partir de então, os protestantes decidiram esperar um retorno do governo do Estado por 20 dias.
Se o Estado não se manifestar, os agentes da Polícia Civil de Minas Gerais devem parar por tempo indeterminado, a partir do dia 10 de maio.
Os protestantes pedem a realização imediata de concurso público, equiparação dos salários de delegados da polícia e representantes do Ministério Público, e melhores condições de trabalho. Eles ainda protestam pela equiparação dos salários de investigadores e escrivãos com peritos e médicos legistas. O salário de um policial civil, atualmente, é de R$ 2.040 e o de um perito e médico legista é de R$ 4.400.
Se o Estado não se manifestar, os agentes da Polícia Civil de Minas Gerais devem parar por tempo indeterminado, a partir do dia 10 de maio.
Os protestantes pedem a realização imediata de concurso público, equiparação dos salários de delegados da polícia e representantes do Ministério Público, e melhores condições de trabalho. Eles ainda protestam pela equiparação dos salários de investigadores e escrivãos com peritos e médicos legistas. O salário de um policial civil, atualmente, é de R$ 2.040 e o de um perito e médico legista é de R$ 4.400.
Segundo os manifestantes, o quadro de policiais civis em Minas Gerais deveria contar com 18 mil; porém, o Estado conta com apenas 9 mil policiais civis.
Na próxima terça-feira (3) os policiais civis prometem fazer uma nova manifestação em frente ao prédio Minas, na Cidade Administrativa, sede do governo estadual.Pelo menos 2 mil policiais civis interditaram o trânsito na Praça Sete, nesta sexta-feira (29). Mais cedo, a Praça da Liberdade foi o palco do protesto.
Na próxima terça-feira (3) os policiais civis prometem fazer uma nova manifestação em frente ao prédio Minas, na Cidade Administrativa, sede do governo estadual.Pelo menos 2 mil policiais civis interditaram o trânsito na Praça Sete, nesta sexta-feira (29). Mais cedo, a Praça da Liberdade foi o palco do protesto.
Fonte: O TEMPO
Link: http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=117611&busca=policiais%20civis&pagina=1
Policiais civis entram em greve por tempo interminado
Cerca de 1.500 homens fecharam o trânsito no Centro de BH e queimaram um caixão na Praça Sete
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Policiais civis entram em greve por tempo interminado
Cerca de 1.500 homens fecharam o trânsito no Centro de BH e queimaram um caixão na Praça Sete
Os policiais civis de Minas Gerais decidiram entrar em greve a partir do dia 10 de maio. A decisão foi tomada na tarde desta sexta-feira (29), em assembleia realizada na Praça da Liberdade, onde estiveram cerca de 1.500 policiais, conforme estimativa do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindipol). Após a decisão, a categoria saiu em passeata pelo Centro de Belo Horizonte, deixando o trânsito de final de sexta-feira ainda mais caótico.
Na Praça 7, os policiais queimaram dez caixões. O trânsito nas avenidas Afonso Pena e Amazonas ficou fechado por cerca de uma hora e meia nos dois sentidos, causando retenções nos principais corredores de acesso ao Centro.
Policiais de todas as regiões do Estado viajaram para Belo Horizonte em 15 ônibus para participar da manifestação. Eles querem que o Governo de Minas pague salário de R$ 4.200 para investigadores e escrivães. Hoje, eles recebem R$ 2.043. Os delegados, que no início de carreira recebem R$ 5.500, reivindicam vencimento de R$ 18 mil, mesmo valor pago ao promotor de Justiça.
O presidente do Sindipol, Denílson Martins, garante que a greve será por tempo indeterminado. Segundo ele, no dia 10 de maio os policiais civis ameaçam paralisar 50% das atividades das delegacias, do Instituto Médico Legal (IML), do Instituto de Criminalística e do Detran. “Além do reajuste salarial, queremos que o Governo de Minas realize, com urgência, um concurso público. A Polícia Civil tem hoje 9 mil homens, mas deveria ter, no mínimo, 18 mil”, afirma Denílson Martins.
Durante a manifestação desta sexta-feira, o sindicalista pediu aos policiais que não mostrassem as armas que estavam na cintura, alegando que isto poderia gerar uma imagem negativa junto à população, argumentando que o protesto era pacífico. “A categoria decidiu entrar em greve no dia 10 de maio, data que é comemorado o dia do policial civil. Apesar do transtorno causado no trânsito, tivemos o apoio da população na manifestação desta sexta-feira. Algumas pessoas bateram palma e outras jogaram papel picado dos prédios”, diz Denílson Martins.
A universitária Ana Cristina Coelho, 21 anos, lamentou a confusão no trânsito e disse que se soubesse da manifestação teria saído mais cedo de casa. “Acho isso uma falta de respeito com o povo. Eles têm direito de pedir aumento e outras coisas, mas não podem atrapalhar a vida das outras pessoas”, desabafa.
Os policiais militares farão uma assembleia no dia 11 de maio, no Clube dos Oficiais, no Bairro Prado, Região Oeste de Belo Horizonte. Após a assembleia, os militares prometem sair em passeata pelo Centro da capital. A categoria cobra do Governo de Minas salário de R$ 4 mil para soldado da PM e dos Bombeiros. Hoje, eles recebem R$ 2.041. Para as demais patentes, seria aplicado o mesmo reajuste.
Policiais de todas as regiões do Estado viajaram para Belo Horizonte em 15 ônibus para participar da manifestação. Eles querem que o Governo de Minas pague salário de R$ 4.200 para investigadores e escrivães. Hoje, eles recebem R$ 2.043. Os delegados, que no início de carreira recebem R$ 5.500, reivindicam vencimento de R$ 18 mil, mesmo valor pago ao promotor de Justiça.
O presidente do Sindipol, Denílson Martins, garante que a greve será por tempo indeterminado. Segundo ele, no dia 10 de maio os policiais civis ameaçam paralisar 50% das atividades das delegacias, do Instituto Médico Legal (IML), do Instituto de Criminalística e do Detran. “Além do reajuste salarial, queremos que o Governo de Minas realize, com urgência, um concurso público. A Polícia Civil tem hoje 9 mil homens, mas deveria ter, no mínimo, 18 mil”, afirma Denílson Martins.
Durante a manifestação desta sexta-feira, o sindicalista pediu aos policiais que não mostrassem as armas que estavam na cintura, alegando que isto poderia gerar uma imagem negativa junto à população, argumentando que o protesto era pacífico. “A categoria decidiu entrar em greve no dia 10 de maio, data que é comemorado o dia do policial civil. Apesar do transtorno causado no trânsito, tivemos o apoio da população na manifestação desta sexta-feira. Algumas pessoas bateram palma e outras jogaram papel picado dos prédios”, diz Denílson Martins.
A universitária Ana Cristina Coelho, 21 anos, lamentou a confusão no trânsito e disse que se soubesse da manifestação teria saído mais cedo de casa. “Acho isso uma falta de respeito com o povo. Eles têm direito de pedir aumento e outras coisas, mas não podem atrapalhar a vida das outras pessoas”, desabafa.
Os policiais militares farão uma assembleia no dia 11 de maio, no Clube dos Oficiais, no Bairro Prado, Região Oeste de Belo Horizonte. Após a assembleia, os militares prometem sair em passeata pelo Centro da capital. A categoria cobra do Governo de Minas salário de R$ 4 mil para soldado da PM e dos Bombeiros. Hoje, eles recebem R$ 2.041. Para as demais patentes, seria aplicado o mesmo reajuste.
Segundo o presidente da Associação dos Praças da PM e dos Bombeiros, Luiz Gonzaga Ribeiro, o Governo de Minas ainda não respondeu às reivindicações da categoria. “Não está descartada uma greve, caso a nossa pauta de reivindicações não seja atendida”, adverte Luiz Gonzaga. Segundo ele, em Sergipe o soldado recebe salário de R$ 3.400, em Brasília, R$ 5.500, e Goiás, R$ 3.300.
A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que as reivindicações apresentadas pelo Sindicato dos Servidores da Polícia Civil estão sendo analisadas. Como a maior parte delas tem impacto direto no orçamento do Estado, é necessária uma avaliação técnica detalhada para qualquer decisão.
Fonte: HOJE EM DIA
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