CAMPANHA No início da operação-padrão, policiais evitaram sair às ruas com viaturas sem item de segurança
Terça-feira (10/05/11) - Jornal do Commercio - Cidades
No primeiro dia da operação-padrão deflagrada pelos policiais militares do Estado, viaturas com problemas técnicos ou falta de equipamentos de segurança, segundo as associações que defendem a categoria, ficaram paradas nos batalhões. De acordo com a Associação dos Cabos e Soldados (ACS-PE), isso é resultado da adesão por parte dos PMs. Ontem, integrantes do comando do movimento estiveram em três batalhões. Lá, entregaram documentos para que os comandantes assinassem, responsabilizando-se pelos policiais que saíssem em viaturas com pneus carecas, sem estepe ou qualquer outro equipamento obrigatório e com o intermitente (luminoso) quebrado.
“O motorista é responsável pela viatura. E pela legislação, ela deve estar em perfeitas condições para sair”, destacou Renílson Bezerra, presidente da ACS-PE.
No 16º Batalhão de Polícia Militar, no Centro do Recife, das 30 viaturas, 19 não teriam ida às ruas ontem por falta de condições. Seis delas estavam do lado de fora da unidade e apresentavam pneus carecas.
Um policial lotado no 16º Batalhão e que pediu para não ser identificado afirmou que a maioria das viaturas está com problemas. “Ou está com pneu careca, ou o luminoso não está funcionando. Há umas em que nem o freio de mão funciona. Por isso está tudo parada hoje (ontem)”, afirmou.
No 6º Batalhão, em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, segundo a Associação dos Cabos e Soldados, das 32 viaturas, apenas oito foram para as ruas. Já no 11º, em Apipucos, Zona Norte da capital, alguns policiais que dirigem viaturas não puderam trabalhar porque não têm carteira de habilitação categoria D ou E.
A operação-padrão foi decidida em assembleia da categoria realizada na última sexta-feira, após os PMs não aceitarem a proposta de reajuste apresentada pelo governo.
“Estamos com nossos advogados dando todo o apoio aos militares, orientando legalmente. O policial está entendendo o valor que tem”, disse Renílson Bezerra.
A categoria exige equiparação com a Polícia Civil – um agente em início de carreira recebe R$ 2.400 e um PM, R$ 1.331.
Em nota, a assessoria de comunicação da Secretaria de Defesa Social informou que “todas as normas de procedimentos de trabalho (uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPI e Carteira de Habilitação, dentre outros) já são seguidas pela Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar.”
Ainda afirmou que “de acordo com informações da PM, não houve adesão por parte dos policiais militares, nem por parte dos bombeiros militares.”
Ontem, o projeto de lei com o reajuste foi encaminhado pelo governo à Assembleia Legislativa de Pernambuco, que deve votar a matéria nos próximos dias.
“O motorista é responsável pela viatura. E pela legislação, ela deve estar em perfeitas condições para sair”, destacou Renílson Bezerra, presidente da ACS-PE.
No 16º Batalhão de Polícia Militar, no Centro do Recife, das 30 viaturas, 19 não teriam ida às ruas ontem por falta de condições. Seis delas estavam do lado de fora da unidade e apresentavam pneus carecas.
Um policial lotado no 16º Batalhão e que pediu para não ser identificado afirmou que a maioria das viaturas está com problemas. “Ou está com pneu careca, ou o luminoso não está funcionando. Há umas em que nem o freio de mão funciona. Por isso está tudo parada hoje (ontem)”, afirmou.
No 6º Batalhão, em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, segundo a Associação dos Cabos e Soldados, das 32 viaturas, apenas oito foram para as ruas. Já no 11º, em Apipucos, Zona Norte da capital, alguns policiais que dirigem viaturas não puderam trabalhar porque não têm carteira de habilitação categoria D ou E.
A operação-padrão foi decidida em assembleia da categoria realizada na última sexta-feira, após os PMs não aceitarem a proposta de reajuste apresentada pelo governo.
“Estamos com nossos advogados dando todo o apoio aos militares, orientando legalmente. O policial está entendendo o valor que tem”, disse Renílson Bezerra.
A categoria exige equiparação com a Polícia Civil – um agente em início de carreira recebe R$ 2.400 e um PM, R$ 1.331.
Em nota, a assessoria de comunicação da Secretaria de Defesa Social informou que “todas as normas de procedimentos de trabalho (uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPI e Carteira de Habilitação, dentre outros) já são seguidas pela Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar.”
Ainda afirmou que “de acordo com informações da PM, não houve adesão por parte dos policiais militares, nem por parte dos bombeiros militares.”
Ontem, o projeto de lei com o reajuste foi encaminhado pelo governo à Assembleia Legislativa de Pernambuco, que deve votar a matéria nos próximos dias.
Por: Paula Costa | Jornalista
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