Policiais Militares e Bombeiros do Acre decidiram no início da tarde hoje, dia 13, realizar uma paralisação de 24 horas. A categoria tomou a posição depois que o governo se negou a apresentar informações concretas quanto à negociação salarial, pendente desde janeiro deste ano.
De acordo com os manifestantes, pelo menos seis municípios acrianos aderiram ao movimento. São eles: Rio Branco (capital), Sena Madureira, Cruzeiro do Sul, Brasiléia, Tarauacá e Feijó.
O movimento, agora encabeçado pelo deputado estadual Major Rocha, reivindica reajuste salarial que a categoria não tem a mais de oito anos e que somam mais de 117%.
“Antes os militares ficavam desamparados por que não tinham quem falasse por eles, agora eles têm. Vou assumir a frente do movimento e não vamos tolerar mais as enganações do governo”, afirmou o deputado.
Ainda segundo Rocha, a paralisação é de 24 horas, mas pode se estender por mais tempo.
Estratégias de desmobilização
Para conter o movimento militar, o Governo do Estado, em parceria com os comandos da PM e do Corpo de Bombeiros, compraram membros da tropa e alunos do Curso de Aperfeiçoamento de Sargento (CAS) para fazerem o trabalho de desmobilização, levando mentiras paras os quartéis do Acre um dia antes da assembléia marcada para hoje. De acordo com informações da Diretoria de Logística da PM, foram oferecidas passagens aéreas para os militares que se prestassem ao serviço.
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