Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Precismos lançar candidatos militares a todos os cargos e em todo Brasil

Nos últimos anos os profissionais da segurança pública respiram ares de democracia no meio civil, pois no meio militar ainda vemos alguns dinossauros cometerem abusos, arbitrariedades numa total falta de sintonia com que a sociedade espera de nós, ou seja: tolerância, civismo, ética, etc.

O ano de 2008 trouxe ao consciente o que estava no inconsciente coletivo dos policiais e bombeiros dos quatro cantos do país: a isonomia salarial dos estados com o salário pago pela PM do Distrito Federal. Imbróglio que se arrasta até hoje pela grande encenação que o PT e os partidos aliados da base fazem.

No ano de 2009 tivemos a histórica 1ªCONSEG - Conferência Nacional de Segurança Pública que deu vez e voz (aind que timidamente, e muito mal divulgada) aos profissionais da segurança. Diretrizes e Princípios foram apresentados, debatidos e arquivados, tudo mero jogo de cena novamente, para nos dar a falsa sensação de que teríamos ou seríamos ouvidos pela "nova república".

Ainda em 2009 e 2010 tivemos a grata surpresa de ver alguns militares representando com orgulho a classe no Congresso Nacional: Coronel Paes de Lira, Major Fábio, Capitão Assumção travaram árduas batalhas orais com raposas calejadas do cenário político nacional, contudo, por ser minoria fomos parcialmente vencidos, por enquanto...

Em 2011 esses três mosqueteiros não foram reeleitos, mas deixaram grande legado de cidadania e a cultura reivindicatória tão sufocados dentro dos quartéis. Depois deles vários estados, incentivados pelos inúmeros blogues policiais, foram às ruas, se organizaram promovendo atos de desobediência, marchas, paralizações, culminando em greve.

Surgiram também dois projetos de partidos ligados a segurança pública: PMB - Partido Militar do Brasil e PSPC - Partido da Segurança Pública e Cidadania, que serão capazes, quem sabe, de representar de fato aos anseios da categoria, bem como dos simpatizantes que não agüentam mais os altíssimos índices de violência do Brasil. Além é claro desses partidos serem num futuro próximo, o canal de interlocução com a sociedade, visando discurtir temas internos e peculiades aos militares como o assédio moral, a manipulação política da tropa em função interesses políticos, até questões mais amplas como o contrabando nas fronteiras, o tráfico de drogas, a bio-pirataria, o sucateamento das forças armadas etc.

Como sempre os militares estão sub-representados, pois se para os cidadãos civis a discussão já é difícil, como abrir qualquer canal de diálogo como a sociedade se temos um código penal que nos proibe por exemplo, de criticar governos?

Por isso precisamos nos lembrar sempre, de que se quisermos estar representados, temos que ter gente nossa em todos os campos onde o poder se apresenta. Temos que ter vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores eleitos, bem como lançar candidatos militares aos governos de estado, inclusive a Presidência da República. Para os que alimentam resquício das ditaduras que o Brasil viveu, saibam que essa geração de militares não participou daquilo, e mais, não queremos chegar no poder pelo golpe, como foi em 1964. Ao contrário queremos exercer nossa cidadania plena, ampla e coletiva.

Autor: Anastácio/blog "No Q A P"

Postado: administrador do blog 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sua opinião, que neste blog será respeitada

politicacidadaniaedignidade.blogspot.com