Uma jovem de 20 anos, bonita e cheia de vida, desaparece e provavelmente foi morta por traficantes de drogas, segundo a Polícia Civil do Rio, pela intolerável ofensa, aos bandidos, de namorar um policial militar. (Leia aqui).
Isso mostra um dos muitos problemas que cercam a condição de ser policial “neste país”, sem que nenhum governante — nenhum — sequer esboce um sinal de que confere prioridade, como deveria, à segurança pública e, portanto, a condições de vida digna para as corporações policiais, acompanhadas, naturalmente, de planos de carreira, aperfeiçoamento contínuo, equipamentos adequados e constante e severa avaliação de desempenho.
Agora mesmo, com a Câmara dos Deputados tendo aprovado em primeiro turno, e por unanimidade, e em julho do ano passado, uma emenda constitucional que fixa um teto salarial mínimo para PMs e bombeiros de todo o país, o governo e sua bancada no Congresso empurram o quanto podem com a barriga a votação do segundo turno.
Não estou dizendo que a solução de todos os problemas da segurança pública estejam contempladas na chamada PEC-300, mas ela é, no mínimo, uma excelente oportunidade para se debater como merece essa fundamental questão. No mínimo, no mínimo.
Não sou o primeiro a dizer isso, mas não sei aonde vamos parar desse jeito.
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