Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

ACADEMIA DO CIDADÃO – Repórteres são policiais militares por um dia


ACADEMIA DO CIDADÃO – Repórteres são policiais militares por um dia
Foto: Divulgação PM
ANTES DO treinamento, orientações básicas para que tudo dê certo
ACADEMIA DO CIDADÃO – Repórteres são policiais militares por um dia
Foto: Divulgação PM
CAMILA DIAS em dos momentos de tensão na Estação de Treinamento
ACADEMIA DO CIDADÃO – Repórteres são policiais militares por um dia
Foto: Divulgação PM
O SIMULADO mostra o perigo que o policial militar enfrenta no dia a dia



 
“Sentir o que eu Sinto, Ver o que eu Vejo, Conhecer o que eu Faço para me Entender.” Estes são os objetivos do Comitê de Sensibilização Comunitário, coordenado pelos cadetes Nogueira e Pires, do projeto Academia do Cidadão. Uma vez por mês, o projeto convidará lideranças dos bairros Prado e Calafate para participar da ação.
Elas terão oportunidade de compreender o portifólio de serviços oferecidos pela PMMG e participar de uma dinâmica na qual terão a oportunidade de executar algumas atividades policiais e simular o atendimento de ocorrências. Além de lideranças comunitárias dos bairros Prado e Calafate, também foram convidados promotores de justiças e repórteres, como Camila Dias e Carlos Viana
SEGUNDOS
A ideia é fazer com que a comunidade sinta o dilema vivenciado pelos policiais militares na prestação de seu serviço, quando, muitas vezes, têm alguns segundo para tomar decisões que podem salvar uma vida. A primeira atividade foi realizada no último dia 20, às 18h, na Academia de Polícia Militar, à Rua Diabase, 320 – Prado..
Os convidados participaram de vários simulados de abordagens, incursões em áreas de risco e apreensões e prisões de infratores da lei. Em todas as situações, conforme o coordenador do projeto, Capitão Cláudio Alves e Silva, o policial militar tem que manter o equilíbrio e a calma, com a finalidade de preservar a vida dos envolvidos e a dele própria.
CONTENTE
A repórter Camilia Dias se disse “muito contente em participar do projeto” e publicou no seu site depoimento esclarecedor sobre a atividade, no mesmo dia, às 22h40, sob o título Sentindo na pele
Doze policiais militares e algumas pessoas que dependem do trabalho deles. Tudo aconteceu na Estação de Treinamento da Academia de Polícia Militar de Minas Gerais. O objetivo? Fazer com que entendamos as dificuldades do trabalho de um policial. Apesar da minha pouca experiência como repórter, de retratar a criminalidade todos os dias, eu jamais imaginei o quão melindroso é o trabalho desse policial.

Todos prontos! Cidadãos e representantes da mídia com coletes à prova de balas, armas e algemas. Os policiais fazem o outro lado da história. Representam os criminosos, a mulher que apanha do marido, o trabalhador que bebe no boteco.

Renato Rios Neto levou tiro de bandido. Camila Dias foi separar uma briga de casal e deu tiro à toa, até entrou em luta corporal. Ana Cecília Carneiro, na retaguarda. Moradores do Prado mataram dois trabalhadores que se recusaram a obedecer à abordagem. E os traficantes? Deram tiros nos policiais e, depois, passaram por eles como se fossem pessoas do bem.
Essa foi só uma etapa do projeto Academia do Cidadão. Não vou discorrer sobre ele, ainda, porque a hora de ir dormir se avizinha e, hoje, o dia foi bem corrido. Depois de atirar contra o pai de família, eu preciso tentar dormir. Quem quiser saber mais sobre o assunto é só acessar o site http://www.academiadocidadao.com.br.
Qual lição tiro disso tudo? Por mais que conheçamos o dia a dia de determinado campo de atuação, sempre o vemos de maneira superficial. Eu não sei a fundo como é o trabalho de um policial. O policial não sabe a fundo como é o trabalho do repórter. O cidadão que depende dessas duas instâncias não quer saber de quem é a culpa. Ele quer o problema dele resolvido, de uma maneira que seja favorável a ele. E a grande dificuldade é essa. Resumindo?  Pimenta no olho dos outros é refresco. (Alexandre França)

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