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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Inflação sobe em agosto, mas fica dentro da meta pela 3ª vez seguida

 

Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, passou de 0,16% em julho para 0,37% em agosto, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Alimentos foram o grande vilão. Segundo Banco Central, para meta anual de 4,5% ser atingida, IPCA mensal tem de ficar entre 0,35% e 0,40%, o que acontece desde junho.

BRASÍLIA – Pressionada pelo preço dos alimentos, a inflação oficial do país subiu de julho para agosto. Mas atingiu, pela terceira vez seguida, um patamar mensal que “se encaixa” na meta anual que o governo se autoimpôs.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês passado em 0,37%, informou nesta terça-feira (06/09) o Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE). Em julho, a variação tinha sido de 0,16%. Em agosto do ano passado, praticamente zero (0,04%).

A meta de inflação perseguida pelo governo é de 4,5% ao ano. Segundo o Banco Central (BC), para que esse patamar seja alcançado, é necessário que a alta de preços não ultrapasse, a cada mês, um ponto situado entre 0,35% e 0,40%. Tem sido assim desde junho (0,15%), depois de um período de taxas mensais elevadas que teve início em setembro do ano passado.

Caso o ritmo inflacionário mensal visto em agosto seja mantido, a meta anual de 4,5%, quando se faz a conta no acumulado em 12 meses, deverá será observada em algum momento entre março e maio de 2012. O Banco Central já disse publicamente que não trabalha para que um IPCA de 4,5% seja atingido em 2011.

De acordo com o governo, o controle da inflação está sendo facilitado pela desaceleração da economia. No segundo trimestre, o país cresceu menos do que no primeiro, graças, sobretudo, a medidas adotadas pelo governo exatamente com o objetivo de segurar a atividade econômica e, com isso, a alta de preços.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, diz que a economia
só voltará a acelerar a partir do último trimestre do ano. A retomada deve ficar mais fácil em função do corte da taxa de juros pelo Banco Central.

Até que a inflação em 12 meses entre nos eixos, no ano que vem, o governo terá de conviver com – e justificar – um IPCA que vem se situando acima da meta de 4,5% desde abril. Ao fim de agosto, essa taxa ficou em 7,23%, a maior registrada pelo IBGE desde junho de 2005.

De acordo com o IBGE, o avanço da inflação em agosto deveu-se, sobretudo, ao preço dos alimentos. Em julho, esse grupo de produtos tinha barateado, em seu conjunto, 0,34%. No mês seguinte, porém, encareceu “de forma significativa”, nas palavras do Instituto: 0,72%. Foi o terceiro pior resultado mensal do ano.

Por outro lado, o grupo de bens e serviços “não alimentícios” deu uma folga maior para a inflação. A variação de preços neste segmento, em seu conjunto, tinha sido de 0,31% em julho e caiu para 0,26% em agosto.

Uma das principais contribuições para esta queda foi dada pelo preço dos combustíveis, um dos vilões da inflação em 2011, ao lado dos alimentos. De acordo com o IBGE, eles barateram 0,09%, após terem encarecido 0,47% em julho.

O chamado "mercado", que o BC consulta toda semana sobre uma série de indicadores, previa que a inflação de agosto seria ligeiramente mais baixa (0,33%).

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