Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

domingo, 18 de setembro de 2011

Promotor é alvo de Corregedoria

 

Rogério Zagallo declarou que o policial civil Marcos Martins "matou um fauno que objetivava cometer assalto". Zagallo é alvo da Corregedoria

“Bandido que dá tiro para matar tem que tomar tiro para morrer. Lamento, todavia, que tenha sido apenas um dos rapinantes enviado para o inferno. Fica aqui o conselho para Marcos Antônio: melhore sua mira...”
O texto é do promotor Rogério Leão Zagallo, do 5º Tribunal do Júri de São Paulo. Foi escrito numa manifestação na qual pediu, em março deste ano, o arquivamento do inquérito que investigava as circunstâncias em que o policial civil Marcos Antônio Teixeira Marins havia matado um homem que, ao lado de um comparsa, teria tentado roubar o carro que o policial dirigia.
Na versão do policial civil, a dupla tentou atirar nele, motivo pelo qual reagiu: “O agente matou um fauno que objetivava cometer assalto contra ele, agindo absolutamente dentro da lei”, escreveu o promotor em sua manifestação, comparando o suspeito morto no episódio ao ser da mitologia romana meio homem meio animal.
O promotor disse que o policial agiu em legítima defesa, portanto a morte do suspeito, “para fortuna da sociedade”, não poderia ser julgada no Tribunal do Júri, que cuida de crimes contra a vida.
As polêmicas observações feitas por Zagallo são alvo agora da Corregedoria do Ministério Público. O procurador-geral de Justiça do Estado, Fernando Grella Vieira, não quis comentar o caso. Outro trecho heterodoxo do texto do promotor versa sobre o esforço da Polícia em tentar achar o segundo suspeito, que conseguiu fugir após a tentativa de roubo.
O pedido pelo arquivamento da apuração das circunstâncias da morte do suspeito foi aceito pela Justiça. O policial, portanto, não foi processado por homicídio doloso. Zagallo disse não ter interesse em falar publicamente sobre suas manifestações no documento no qual pediu o arquivamento do inquérito.
Ele confirmou as declarações em sua manifestação pelo arquivamento do caso para o Tribunal de Justiça. O procurador-geral de Justiça, Fernando Grella Vieira, não quis se manifestar sobre o episódio. Por meio da assessoria de imprensa do MPE, Vieira se limitou a informar que o caso já foi encaminhado para a Corregedoria da Promotoria paulista. (da Folhapress)
Por quê 
ENTENDA A NOTÍCIA
A postura do promotor  de São Paulo gera estranheza por se tratar de um agente cuja prioridade  deve ser a preservação do respeito à lei. No Brasil, até onde se sabe,  inexiste amparo legal para ação que condene à morte, quem quer que seja.

Fonte: O POVO Online

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