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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

PM abriu inquérito para investigar "perseguição" a grevistas

DA REDAÇÃO
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Por meio de nota, a Polícia Militar informou nesta segunda-feira que desde  semana passada já está investigando as denúncias de que policiais disfarçados estariam vigiando e intimidando sindicalistas na capital. Segundo o comando da PM, a corregedoria instaurou Inquérito militar para apurar a "suposta atuação de integrantes da Equipe de Inteligência" no dia 6 de setembro. inda segundo a instituição, os levantamentos serão acompanhados pelo Ministério Público Estadual, a pedido da própria Polícia Militar "para garantir a transparência e a regularidade das apurações".
Pedido formal
Na manhã desta segunda-feira (12) representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) e da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) haviam protocolado um pedido formal de investigação sobre a suposta intimidação, que teve imagens divulgadas em diversos veículos de comunicação do Estado.
Segundo a denúncia, veículos com placas restritas estavam vigiando a movimentação na sede do sindicato. "Queremos uma resposta sobre o que está acontecendo. Isso é uma intimidação", disse o deputado estadual Rogério Correia (PT). Além disso, a comissão pediu à Ouvidoria da Polícia o afastamento do comandante da PM, coronel Renato Vieira de Souza. Segundo o deputado, o comandante teria se negado a enviar uma viatura à sede do sindicato.
De acordo com Beatriz Cerqueira, coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), todas as provas foram anexadas ao pedido.
Greve
A greve dos professores já dura quase 100 dias. Na próxima quinta-feira (15) a categoria se reúne novamente em assembleia, para decidir os rumos do movimento. Os educadores rejeitaram a proposta de R$ 712,20, para uma jornada de 24 horas semanais, e insistem num piso de R$ 1.187.

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