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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

PSDB e FHC defendem privatizações e atacam livro


Em duas notas oficiais divulgadas nesta quinta-feira (15), o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, e o PSDB atacam o livro "A Privataria Tucana" e seu autor, o jornalista Amaury Ribeiro Jr. O PSDB defende as privatizações e classifica de "levianas" as denúncias. Já o ex-presidente classifica as denúncias como "infâmia' e procura desqualificar seu autor como "um jornalista indiciado pela Polícia Federal por haver armado outro dossiê contra José Serra.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o PSDB divulgaram notas oficiais sobre o livro "A Privataria tucana", Amaury Ribeiro Jr. Ambas as notas, rejeitam as acusações feitas na obra, classificando-as como "levianas e infames", entre outros adjetivos. A divulgação das duas notas ocorreu no mesmo dia em que o jornal Folha de S.Paulo rompeu o silêncio e, finalmente, tratou do caso que tomou conta das redes sociais nos últimos dias.

Assinada pelo presidente nacional do partido, Sérgio Guerra, a nota do PSDB afirma:

O PSDB repudia veementemente a mais recente e leviana tentativa de atribuir irregularidades aos processos de privatização no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e acusar o Partido e os seus líderes de participar de ações criminosas.

As privatizações viabilizaram a modernização da economia brasileira, com centenas de bilhões de investimentos em serviços essenciais e a geração de milhares de empregos.

Todo o processo foi exaustivamente auditado pelo Tribunal de Contas da União, Ministério Público Federal e outros órgãos de controle, e nenhuma irregularidade foi constatada.

O livro agora publicado tem as mesmas características de farsas anteriores, desmascaradas pela polícia, como a “Lista de Furnas”, o “Dossiê Cayman” e o caso dos “Aloprados”. Seu autor é um indiciado pela Polícia Federal por quatro crimes, incluindo corrupção ativa e uso de documentos falsos.

Uma constante dessa fabricação de falsos dossiês tem sido a participação de membros e agentes do Partido dos Trabalhadores. Os que não se envolvem diretamente nas falsificações não têm pudor de endossá-las publicamente, protegidos, alguns deles, pela imunidade parlamentar.

A nova investida ocorre num momento em que o PT está atolado em denúncias de corrupção que já derrubaram seis ministros, e aguarda ansiosamente o julgamento do Mensalão, maior escândalo de corrupção de que se tem notícia na história do Brasil.

Serão tomadas medidas judiciais cabíveis contra o autor e os associados às calúnias desse livro.


Já a nota divulgada por Fernando Henrique Cardoso diz:

A infâmia, infelizmente, tem sido parte da política partidária. Eu mesmo, junto com eminentes homens públicos do PSDB, fomos vítimas em mais de uma ocasião, a mais notória das quais foi o "Dossiê Cayman", uma papelada forjada por falsários em Miami para dizer que possuíamos uma conta de centenas de milhões de dólares na referida ilha. Foi preciso que o FBI pusesse na cadeia os malandros que produziram a papelada para que as vozes interessadas em nos desmoralizar se calassem. Ainda nesta semana a imprensa mostrou quem fez a papelada e quem comprou o falso dossiê Cayman para usá-lo em campanhas eleitorais contra os tucanos. Esse foi o primeiro. Quem não se lembra, também, do "Dossiê dos Aloprados" e do "Dossiê de Furnas", desmascarado nestes dias?

Na mesma tecla da infâmia, um jornalista indiciado pela Polícia Federal por haver armado outro dossiê contra o candidato do PSDB na campanha de 2010, fabrica agora "acusações", especialmente, mas não só, contra José Serra. Na audácia de quem já tem experiência em fabricar "documentos" não se peja em atacar familiares, como o genro e a filha do alvo principal, que, sem ter culpa nenhuma no cartório, acabam por sofrer as conseqüências da calúnia organizada, inclusive na sua vida profissional.

Por estas razões, quero deixar registrado meu protesto e minha solidariedade às vítimas da infâmia e pedir à direção do PSDB, seus líderes, militantes e simpatizantes que reajam com indignação. Chega de assassinatos morais de inocentes. Se dúvidas houver, e nós não temos, que se apele à Justiça, nunca à infâmia.

Fonte: Carta maior

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