
Durante entrevista logo após a solenidade de entrega do ´Prêmio Contribuinte´, em um buffet na Zona Leste da capital, na noite de quinta-feira passada, o ex-governador não poupou palavras para criticar a postura dos militares durante a paralisação e aproveitou para defender as decisões tomadas por seu irmão, o governador Cid Gomes.
"Covardes"
Ao se referir à atitude do irmão em ter preferido negociar, atendendo às reivindicações da categoria, inclusive com a anistia, e afastando a hipótese de ordenar que o Exército e a Força Nacional de Segurança reprimissem o movimento (para retomar os quartéis invadidos e recuperar armas e viaturas que estavam em poder dos manifestantes), o ex-governador foi duro.
"O Cid tinha que decidir se ia reprimir (a greve) ou engolir esses abusos todos para não correr o risco de carregar na consciência a morte de uma mulher ou de uma criança. Esses marginais fardados, covardes que são, usaram crianças e mulheres como escudo. O Cid tomou uma decisão duríssima, que qualquer pessoa pode condenar, mas preferiu ceder do que carregar na consciência o cadáver de uma mulher ou de uma criança".

Já a Associação dos Cabos e Soldados distribuiu nota em que classificou as declarações de Ciro Gomes como ´lamentáveis´.
Fonte: Diário do Nordeste
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