Reunidos nesta sexta-feira em São Paulo, dirigentes do Partido da Segurança Pública e Cidadania (PSPC) estão defendendo uma revisão do Código Penal Brasileiro, com adoção de penas mais severas para quem comete crimes hediondos.
Os dirigentes, entretanto, são totalmente contrários à pena de morte ou prisão perpétua, mas defendem a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos.
“Somos a favor da vida e dos direitos humanos”, assegura o presidente da Executiva Nacional do PSPC, tenente Edvaldo Farias, que é da Polícia Militar do Distrito Federal, ao explicar porque é contra a pena de morte.
Segundo ele, chegou a hora da sociedade e dos parlamentares discutirem mudanças também no Estatuto da Criança e do Adolescente, como a redução da maioridade penal para 16 anos. “O menor que hoje comete crime sabe muito bem o que está fazendo”, diz o tenente Farias.
O presidente do PSPC é a favor também que a União e os Estados encontrem meios que permitam os presidiários a trabalharem nas cadeias. “Com trabalho e menos ociosidade nas cadeias, o presidiário tem muito mais condições de se ressocializar”, defende Evaldo Farias.
Pelo Espírito Santo, encontram-se presentes no encontro nacional do PSPC o vice-presidente nacional do partido, coronel da reserva BMES Martinho Pansini, o capitão PM Bruno Polez e o 1° Secretário da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Sato (ACS/WS), sargento BM Alexandre Pereira, que é secretário geral da Executiva Nacional do PSPC.
Fonte: Blog do Elimar Côrtes