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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

PIAUÍ - Justiça pode condenar mais de 150 policiais militares que fizeram greve


O promotor Assuero Oliveira já denunciou 33 do Batalhão de Floriano pelo movimento Polícia Legal, Tolerância Zero.

O promotor de Justiça, Assuero Oliveira, estima que pode chegar a mais de 150 policiais militares denunciados por participação no movimento Polícia Legal, Tolerância Zero, deflagrado em todo o Piauí, no início do mês de agosto do ano passado. O Ministério Público do Estado já denunciou 33  militares do 3º Batalhão Polícia Militar, localizado no município de Floriano. 
Fotos: Jordana Cury/Cidadeverde.com
Promotor Assuero Oliveira

“Em cada batalhão, quem fez o movimento vai ser responsabilizado. Esse número pode chegar a muito mais que 150 policiais. Que fique claro que não estou questionando se o movimento foi justo ou não, estou apenas cumprindo a Lei”, declarou Assuero Oliveira.
Inquéritos dos PMs que ainda serão analisados pelo promotor

Se forem condenados os policiais deverão cumprir seis meses de detenção, período que deverá ser cumprido no quartel. Segundo o promotor Assuero Oliveira, a anistia dada na Assembleia Legislativa tem apenas efeitos administrativos. 
“Na esfera penal apenas o presidente da República é o encarregado de dar a anistia. Os policiais do Rio de Janeiro já conseguiram, portanto não seria difícil os PMs do Piauí conseguirem a anistia da presidenta”, afirmou. 
O movimento Polícia Legal foi deflagrado em agosto de 2011 e por serem impedidos de grevar, os PMs decidiram atender apenas ocorrências mais graves. Eles reivindicavam isonomia salarial com a polícia civil e melhores condições de trabalho.
Para o Ministério Público eles devem ser punidos, porque a Constituição Federal, lhes impõe o dever de ronda ostensiva. “Eles não poderiam ter se negado a trabalhar, nem mesmo decidir atender crimes graves ou não”. 
Eles estão sendo denunciados por desrespeito ao Batalhão. São ao todo sete sargentos, três cabos e 23 soldados. 
As denúncias já foram feitas e os acusados já foram ouvidos. A próxima etapa é ouvir testemunhas. 
 
Fonte: Cidade Verde

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