STF não deve avaliar hoje pedido de abertura do processo de Dilma durante a ditadura
Redação Carta Capital
Ministra Cármem Lúcia pede esclarecimentos para a Folha e ao STM e dá 24 hs para respostas. Folhetos apreendidos dizem que Dilma é terrorista
A sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que acontece nesta tarde não tem em sua pauta a avaliação da liminar da Folha de S.Paulo que pede acesso ao arquivo da candidata Dilma Rousseff durante a ditadura militar.
Na tarde desta terça-feira 26 a ministra Cármem Lúcia, relatora do caso, emitiu um despacho no qual dava para a Folha o prazo de 24 horas para que “regularize a digitalização das razões do recurso extraordinário”.
No mesmo despacho intimava ao presidente do Superior Tribunal Militar para, “querendo, se manifestar sobre os termos desta ação cautelar no prazo improrrogável de 24 horas”. A ministra conclui que depois deste prazo – a vencer hoje – “venham-me os autos imediatamente conclusos para decisão”.
Com as respostas da Folha e do STM em mãos, a ministra Cármem Lúcia dará novo encaminhamento ao caso. Pode pedir ainda o posicionamento do Procurador-Geral da República, pode decidir sozinha pela concessão ou não da liminar, pode aguardar para discuti-la em nova sessão do STF.
Folhetos acusam Dilma de terrorismo:
Denúncia anônima levou a apreeensão nesta terça-feira 26 de um pacote de folhetos em mãos de cabo eleitorais do PSDB, na periferia de São Paulo. Com o título “E esse o presidente que você quer para o nosso país”, ele é ilustrado por uma “ficha falsa” de Dilma Rousseff, muito conhecida dos internautas, devido sua circulação à exaustão pela rede no final do ano passado.
Falando ao GLOBO, César Lisboa Bastos afirmou que era o autor do folheto e que trabalhava na campanha de José Serra, mas que não pretendia distribuí-lo. Ele foi levado ao 46º. Distrito Policial junto com outros cabos eleitorais. Marinalva Félix Anacleto era um deles, estava com 101 panfletos numa sacola. Eles afirmaram que não haviam recebido orientação do PSDB para fazer a distribuição e que haviam impresso o material em impressora própria.
Indagados sobre a origem da ficha de Dilma estampada na peça, eles responderam: “A ficha está em todo lugar. É só você procurar na internet por “Dilma terrorista”.
Sem comentários. Deixo-os para o leitor.
http://www.cartacapital.com.br/politica/stf-nao-deve-avaliar-hoje-pedido-de-abertura-do-processo-de-dilma-durante-a-ditadura
A sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que acontece nesta tarde não tem em sua pauta a avaliação da liminar da Folha de S.Paulo que pede acesso ao arquivo da candidata Dilma Rousseff durante a ditadura militar.
Na tarde desta terça-feira 26 a ministra Cármem Lúcia, relatora do caso, emitiu um despacho no qual dava para a Folha o prazo de 24 horas para que “regularize a digitalização das razões do recurso extraordinário”.
No mesmo despacho intimava ao presidente do Superior Tribunal Militar para, “querendo, se manifestar sobre os termos desta ação cautelar no prazo improrrogável de 24 horas”. A ministra conclui que depois deste prazo – a vencer hoje – “venham-me os autos imediatamente conclusos para decisão”.
Com as respostas da Folha e do STM em mãos, a ministra Cármem Lúcia dará novo encaminhamento ao caso. Pode pedir ainda o posicionamento do Procurador-Geral da República, pode decidir sozinha pela concessão ou não da liminar, pode aguardar para discuti-la em nova sessão do STF.
Folhetos acusam Dilma de terrorismo:
Denúncia anônima levou a apreeensão nesta terça-feira 26 de um pacote de folhetos em mãos de cabo eleitorais do PSDB, na periferia de São Paulo. Com o título “E esse o presidente que você quer para o nosso país”, ele é ilustrado por uma “ficha falsa” de Dilma Rousseff, muito conhecida dos internautas, devido sua circulação à exaustão pela rede no final do ano passado.
Falando ao GLOBO, César Lisboa Bastos afirmou que era o autor do folheto e que trabalhava na campanha de José Serra, mas que não pretendia distribuí-lo. Ele foi levado ao 46º. Distrito Policial junto com outros cabos eleitorais. Marinalva Félix Anacleto era um deles, estava com 101 panfletos numa sacola. Eles afirmaram que não haviam recebido orientação do PSDB para fazer a distribuição e que haviam impresso o material em impressora própria.
Indagados sobre a origem da ficha de Dilma estampada na peça, eles responderam: “A ficha está em todo lugar. É só você procurar na internet por “Dilma terrorista”.
Sem comentários. Deixo-os para o leitor.
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