A notícia de que as entidades de classe representativas dos policiais e bombeiros militares, decidiram disponibilizar transporte, do interior para a capital, será fator estimulador para uma mais ampla participação na assembléia geral, o que dá um novo fôlego para o movimento reivindicatório que deverá ser um recomeço da luta por valorização salarial, pois estamos entrando em uma nova etapa desta interminável luta.
Em uma retrospectiva histórica, o último movimento mais organizado que tivemos foi em 2002, quando então optou-se por uma campanha mais focada na opinião pública, o que se realizou por intermédio de uma abrangente campanha midiática e de propaganda, resultando em um aumento escalonado em 03 parcelas de 10% (anual) de reajuste salarial, mas que passou longe do percentual que todos esperavam.
Agora temos um cenário político, que poderá ser favorável e aliado aos reclames por reajuste salarial, pois temos resultados concretos da atuação da Polícia Militar, com uma importante redução no nível de crimes violentos em todo Estado, o que está diretamente relacionado com o empenho e esforço individual de cada Policial Militar e coletivo de toda instituição, sendo apresentados e exibidos pelo Governo de Minas Gerais a toda sociedade como uma grande estratégia para a prevenção e repressão a violência e o crime.
Mas há outro indicativo que será indispensável para a construção da proposta salarial, o anúncio estrondoso de que Minas Gerais bateu em 2010, o record nacional do crescimento do PIB - produto interno bruto - que se refere a soma de todas as riquezas produzidas pela economia mineira, isto quer dizer que o estado arrecadou mais do que estimou em seu orçamento anual.
Com estes dois componentes que são essenciais para o equilíbrio social e financeiro, pois segurança pública se insere no rol dos direitos sociais, e o financeiro apresenta robustez e controle da administração pública, metas que foram definidas desde 2002, quando assumiu o Governo de Minas, o Senador Aécio Neves, poderemos construir não só uma proposta de reajuste, mas quem sabe uma política salarial perene e compatível com a responsabilidade e importância da atividade de segurança pública exercida pelos policiais e bombeiros militares.
Assim em boa hora, as entidades de classe, compreenderam que o momento é único e poderá ser um dos mais fortes e organizados movimentos de luta pela valorização da classe, e a participação dos praças e oficiais de unidades do interior é fundamental para o exercício democrático da pressão, pois sem ela nada devemos esperar de um governo que ao longo de sua administração, somente nos levou a defasagem salarial, aviltou e revogou direitos e por muito pouco não causou o rompimento da paridade entre policiais e bombeiros Militares ativos e inativos.
Este capitulo da luta pela valorização profissional é decisivo para que a dignidade salarial seja resgatada, e para isto o que devemos fazer é exercer sem medo e com destemor a cidadania que é princípio constitutivo do ser humano, a maior e mais poderosa arma que temos para enfrentar os que ousam nos desrespeitar, pois foi assim que conseguiram mobilizar as entidades de classe a disponibilizar transporte para garantir a participação na assembléia geral unificada.
Agora chegou a vez de fazer valer seus direitos e exigir do Governo que adote ações para recompor o salário e priorizar a valorização dos homens que fazem a política de segurança pública do Estado, tornar-se exemplo para outros Estados e Polícias Militares do Brasil, como um programa que deu certo e que pode ser aplicado em outros entes federativos.
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