O volume de papel no Judiciário cresce em uma velocidade muito superior à da entrada de processos inteiramente eletrônicos. Na Justiça Estadual de São Paulo, há apenas 380 mil ações em formato digital arquivadas ou em tramitação. A situação, no entanto, poderá ser alterada com a chegada do Processo Judicial Eletrônico (PJe), um software criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que será oferecido a todos os tribunais.
O PJe, que deve ser lançado na primeira quinzena de abril, terá maior abrangência que o Projudi-Processo Judicial Digital, um software livre cedido pelo CNJ e que foi implantado basicamente nos juizados especiais. O novo sistema foi elaborado a partir das experiências desenvolvidas pelos tribunais. "É o sistema dos sistemas", diz o conselheiro Walter Nunes da Silva Júnior, integrante da Comissão de Tecnologia da Informação e Infraestrutura do CNJ.
O software já está funcionando em toda primeira instância cível da Justiça Federal da 5ª Região, que atende seis estados do Nordeste. Ele começou a ser implantado em abril do ano passado. A versão a ser entregue a todos os tribunais já deverá contemplar funcionalidades voltadas à área criminal.
Para apoiar a implantação do sistema, o CNJ está doando equipamentos ao tribunais. Já foram entregues 93 servidores e storage - equipamento de armazenagem de dados. Também serão eniviados microcomputadores, no-breaks e scanners.
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