O Prêmio Nobel da Economia cita Portugal como um exemplo deste erro. Prioridade deveria ser criar empregos. Corte de gastos numa economia em depressão profunda é contraproducente, mesmo em termos puramente fiscais. Defensores dos cortes orçamentais “querem punir os desempregados”, diz Krugman, que prevê: “os contos de fadas sobre a confiança não nos salvarão das consequências dos nossos disparates”.
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Do Portal Esquerda.Net
Na sua habitual coluna no The New York Times, o Prêmio Nobel da Economia Paul Krugman cita Portugal como um exemplo do erro que consiste em reduzir os gastos públicos quando existe um desemprego elevado.
O exemplo da queda do governo português devido à questão da austeridade é citado ao lado do exemplo irlandês, onde os juros da dívida ultrapassaram pela primeira vez os 10%, e do Reino Unido, que reviu para baixo a sua previsão econômica e para cima a previsão de déficit.
O que estes países têm em comum, diz Krugman, é que estão demonstrando “que cortar gastos numa situação de desemprego elevado é um erro”. Os que defendem a austeridade, observa o Nobel da Economia, “previram que cortar gastos traria dividendos rapidamente na forma de aumento de confiança, e que haveria poucos, se algum, efeitos adversos sobre o crescimento e o emprego; mas eles estavam errados”.
Para o economista, os problemas deveriam ser enfrentados em sequência, com uma concentração imediata na criação de empregos, combinada com uma estratégia de longo prazo de redução do déficit.
“Por que não reduzir os défices de imediato?”, questiona Krugman. E responde: “Porque os aumentos de impostos e cortes nos gastos públicos iriam deprimir ainda mais as economias, agravando o desemprego. E o corte de gastos numa economia em depressão profunda é contraproducente, mesmo em termos puramente fiscais: qualquer economia obtida é parcialmente contrabalançada pela menor receita, e a economia encolhe”.
O Prêmio Nobel da Economia lamenta que a estratégia que recomenda tenha sido “abandonada perante riscos inexistentes e esperanças infundadas”.
Depois de descrever o clima político existente nos EUA como um em que os defensores dos cortes orçamentários “querem punir os desempregados”, Krugman prevê: “os contos de fadas sobre a confiança não nos salvarão das consequências dos nossos disparates”.
Na sua habitual coluna no The New York Times, o Prêmio Nobel da Economia Paul Krugman cita Portugal como um exemplo do erro que consiste em reduzir os gastos públicos quando existe um desemprego elevado.
O exemplo da queda do governo português devido à questão da austeridade é citado ao lado do exemplo irlandês, onde os juros da dívida ultrapassaram pela primeira vez os 10%, e do Reino Unido, que reviu para baixo a sua previsão econômica e para cima a previsão de déficit.
O que estes países têm em comum, diz Krugman, é que estão demonstrando “que cortar gastos numa situação de desemprego elevado é um erro”. Os que defendem a austeridade, observa o Nobel da Economia, “previram que cortar gastos traria dividendos rapidamente na forma de aumento de confiança, e que haveria poucos, se algum, efeitos adversos sobre o crescimento e o emprego; mas eles estavam errados”.
Para o economista, os problemas deveriam ser enfrentados em sequência, com uma concentração imediata na criação de empregos, combinada com uma estratégia de longo prazo de redução do déficit.
“Por que não reduzir os défices de imediato?”, questiona Krugman. E responde: “Porque os aumentos de impostos e cortes nos gastos públicos iriam deprimir ainda mais as economias, agravando o desemprego. E o corte de gastos numa economia em depressão profunda é contraproducente, mesmo em termos puramente fiscais: qualquer economia obtida é parcialmente contrabalançada pela menor receita, e a economia encolhe”.
O Prêmio Nobel da Economia lamenta que a estratégia que recomenda tenha sido “abandonada perante riscos inexistentes e esperanças infundadas”.
Depois de descrever o clima político existente nos EUA como um em que os defensores dos cortes orçamentários “querem punir os desempregados”, Krugman prevê: “os contos de fadas sobre a confiança não nos salvarão das consequências dos nossos disparates”.
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