Editorial do Blog: Talvez o clima a que o líder do Governo se refira é o clima de corrupção que invadiu o governo petista, que já não sabe mais se é partido ou governo, pois de partido de trabalhadores já não resta quase nada, exceto, a imensa massa de manobra em que se transformou seus militantes e simpatizantes, que também descobriram que podem também tirar alguma vantagem somente por portar uma carteira de petista.
Certamente este clima de investigação que paira sobre a cabeça de aliados, somente obteve terreno fértil, porque os que antes lutavam pelo poder agora se sentem também no direito de se eternizar no poder, e o discurso é o mesmo aplicado pelos seus antigos adversários, se bem que na atualidade já não dá mais para distinguir quem é quem neste governo, em que as alianças espúrias firmadas obedecem os moldes das sesmarias do Brasil colônia.
E que o povo não se engane, pois qualquer apagão na segurança pública é de responsabilidade exclusiva do governo, que como se pode comprovar atropela e desrespeita sem nenhuma cerimônia todo o processo legislativo, numa clara demonstração de que além de exercer o poder executivo, agora ressuscita o poder moderador, instituído no Brasil imperial. (JLB)
Certamente este clima de investigação que paira sobre a cabeça de aliados, somente obteve terreno fértil, porque os que antes lutavam pelo poder agora se sentem também no direito de se eternizar no poder, e o discurso é o mesmo aplicado pelos seus antigos adversários, se bem que na atualidade já não dá mais para distinguir quem é quem neste governo, em que as alianças espúrias firmadas obedecem os moldes das sesmarias do Brasil colônia.
E que o povo não se engane, pois qualquer apagão na segurança pública é de responsabilidade exclusiva do governo, que como se pode comprovar atropela e desrespeita sem nenhuma cerimônia todo o processo legislativo, numa clara demonstração de que além de exercer o poder executivo, agora ressuscita o poder moderador, instituído no Brasil imperial. (JLB)
O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou nesta segunda-feira (29) que não “há clima” para votação de projetos que impliquem aumento de gastos para a União devido à resolução do governo federal de conter gastos como forma de blindar a economia brasileira para enfrentar a crise financeira mundial.
Com isso, a retomada de votação da PEC (proposta de emenda à Constituição) 300, que fixa o piso salarial nacional para bombeiros e policiais, não deve ser retomada este ano. “Não tem clima no Congresso para votar a PEC 300 neste ano”, resumiu o líder petista após sair da reunião do conselho político com a presidente Dilma Rousseff.
O líder já sabe que terá de enfrentar a fúria de deputados da base que tentaram de tudo para retomar a discussão do tema. A PEC 300 foi aprovada pela Câmara em março do ano passado, em primeiro turno, mas ainda precisa ser votada em segundo turno na Câmara antes de seguir para o Senado.
O piso salarial seria de R$ 3.500 para os militares de menor graduação, no caso dos soldados, e de R$ 7.000 para os de maior posto.
A polêmica discussão da regularização da emenda 29 – que estabelece percentuais mínimos a serem investidos em saúde pela União, Estados e municípios – também será adiada.
O governo avalia que a proposta não é suficiente para minimizar os atuais problemas de saúde do país e que um novo projeto deve ser encaminhado entre setembro e outubro deste ano ao Congresso Nacional.
Os detalhes da nova proposta não foram apresentados aos líderes partidários e aos ministros presentes na reunião no Palácio no Planalto, mas o projeto embrionário já recebeu um apelido do vice-presidente, Michel Temer: “emenda 58” – uma tentativa de mostrar que o setor precisa muito mais do que a emenda 29 prevê.
Camila CampanerutDo UOL Notícias
Em Brasília
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