Acorda, Policial e Bombeiro Militar!


O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

servidores insatisfeitos


Correio Braziliense:
Ao anunciar as novas medidas para se proteger da crise econômica mundial, o governo aumentou a insatisfação entre os servidores públicos federais. Em reunião com as centrais sindicais na manhã de ontem, a presidente Dilma Rousseff deixou claro que vai trabalhar para que o Congresso Nacional não aprove projetos que aumentem as despesas com pessoal, a exemplo da PEC 300, que estabelece um piso único para policiais militares e bombeiros em todo o Brasil.
Os funcionários públicos, porém, disseram que não vão aceitar a manipulação do Palácio do Planalto sobre o Legislativo. A promessa é de intensificar as manifestações e as greves no país.
Para Lucieni Pereira, vice-presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), no que diz respeito ao aumento de salários, é preciso analisar caso a caso. "Dizer que o aumento vai comprometer as finanças é falácia. O governo quer focar somente nas despesas. Mas, às vezes, você precisa ampliar as vagas, como no caso do Instituto Nacional do Seguro Social, para atender a população", ressaltou.
Lucieni criticou ainda a forma como a presidente Dilma cita projetos isolados para negar aumento aos empregados como um todo. "O governo fica tentando usar a PEC 300 como argumento para comparar as categorias do serviço público federal. Mas não podemos aceitar que, numa mesa de negociação, um piso salarial sirva de exemplo para dizer que não haverá reajuste aos servidores federais. Não é ético", observou.
Greve na CulturaRamiro López, coordenador da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU (Fenajufe), observou que, ao deixar de investir na máquina pública, o governo prejudica, principalmente, a população de baixa renda, que depende de serviços públicos, como o transporte e a saúde. "Estamos com os olhos voltados para a aprovação dos nossos reajustes no Congresso. Se houver necessidade, vamos fazer greves", avisou.
O funcionalismo já deu os primeiros sinais de que vai radicalizar. Ontem, os servidores do Ministério da Cultura e de órgãos vinculados no Distrito Federal, como o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), aderiram à greve nacional iniciada no dia 22. Eles querem a extensão da tabela salarial da Lei n.º 12.277/10, que concedeu reajustes de até 78% a cinco cargos no ano passado.
Em reunião ontem com a ministra Ana de Hollanda, eles conseguiram o apoio também para a criação da Gratificação de Qualificação (GQ) e da Retribuição de Titulação (RT). "Esses benefícios são uma promessa feita em 2007 e valorizam o trabalhador", disse Oton Pereira, secretário-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal (Sindsep-DF).

Fonte: Correio Braziliense - 30/08/2011

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