Policias Civis de Goiás entraram em greve na última sexta-feira (22), no Entorno do Distrito Federal. Os agentes alegam que o governo estadual não cumpriu o acordo feito após uma paralisação no último mês de agosto. O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sipol-GO) teria pedido aumento no valor da gratificação de R$ 276 para R$ 800, reajuste salarial de 42%, maior efetivo e o acordo de promoção depois de cinco anos de serviço prestado.
Devido ao movimento, que tem prazo indeterminado pelo Sipol, moradores reclamam que o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) de Luziânia (GO) não está registrando ocorrências. “Custei comprar uma moto e agora ela vai ficar com os ladrões porque não tem ninguém pra correr atrás”, lamenta o soldador Alexandre Paterra, que teve o veículo roubado no último domingo (23).
Relato
Além dos agentes civis, a Polícia Técnico Científica também aderiu a paralisação no Entorno. Peritos, médicos legistas e os servidores dos Institutos de Medicina Legal (IML) da região estão realizando somente procedimento de remoções de corpos em homicídios e acidentes graves. “Estou aguardando para realização do corpo do meu neto, porém, fui informado que ele está jogado em meio a dois carros velhos e enferrujado no fundo do IML”, relata o aposentado Leonardo Ribeiro Silva.
De acordo com o presidente do Sinpol, Silveira Alves de Moura, faltam até equipamentos de segurança para realizar operações. “Agentes chegam a ir a municípios perigosos como Valparaíso, Cristalinas e Águas Lindas sem colete de proteção, chegando a arriscar a própria vida”, afirma Moura. Ele ainda conclui que apenas 30% dos policiais estão trabalhando nos registros de ocorrências de crimes hediondos. Cerca de 10 mil inquéritos estão parados por causa da greve.
G1, através do Blog Noqap
http://policialbr.com
Devido ao movimento, que tem prazo indeterminado pelo Sipol, moradores reclamam que o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) de Luziânia (GO) não está registrando ocorrências. “Custei comprar uma moto e agora ela vai ficar com os ladrões porque não tem ninguém pra correr atrás”, lamenta o soldador Alexandre Paterra, que teve o veículo roubado no último domingo (23).
Relato
Além dos agentes civis, a Polícia Técnico Científica também aderiu a paralisação no Entorno. Peritos, médicos legistas e os servidores dos Institutos de Medicina Legal (IML) da região estão realizando somente procedimento de remoções de corpos em homicídios e acidentes graves. “Estou aguardando para realização do corpo do meu neto, porém, fui informado que ele está jogado em meio a dois carros velhos e enferrujado no fundo do IML”, relata o aposentado Leonardo Ribeiro Silva.
De acordo com o presidente do Sinpol, Silveira Alves de Moura, faltam até equipamentos de segurança para realizar operações. “Agentes chegam a ir a municípios perigosos como Valparaíso, Cristalinas e Águas Lindas sem colete de proteção, chegando a arriscar a própria vida”, afirma Moura. Ele ainda conclui que apenas 30% dos policiais estão trabalhando nos registros de ocorrências de crimes hediondos. Cerca de 10 mil inquéritos estão parados por causa da greve.
G1, através do Blog Noqap
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