Noticias - 23/10/11 - 19h16
A cada dia que passa, a humanidade tende a caminhar para a direção do individual, do reservado, onde cada um com seus problemas se recolhe pra cuidar de sua própria vida ou então, no máximo, relaciona-se dessa forma dentro de um círculo fechado. Isso não é defeito, é quase que uma adaptação dentro de um Planeta no qual juntamente com a população, crescem também a escassez e as desigualdades.
Uma pessoa quando escolhe ingressar na carreira policial não se torna diferente, não perde essa referida necessidade. É uma pessoa comum como qualquer outra com os mesmos problemas e necessidades, porém com um agravante. Além de ter que corresponder a demanda de seu dia-dia no âmbito familiar e tentar sobreviver - com a baixa remuneração um policial não vive, apenas sobrevive – o policial ainda vive diretamente ligado ao problema dos outros, do cidadão que por motivos diversos sempre tem, e sempre terá, a policia militar para atendê-lo.
A nossa liberdade é como o ar que respiramos, só sentimos a falta quando perdemos, quando começamos a sufocar.
A liberdade de ir a um banco, ir a uma lotérica, a uma festa, em uma praça com a família, admirar a beleza do majestoso rio Madeira ou mesmo um simples passeio pela rua só é garantida por que existe um controle policial 24 horas, exercido por policiais que são pessoas comuns, que deixam em casa as suas famílias e se dedicam a proteger a família dos outros: a sua família e a minha, caro leitor.
A população é como um rebanho de ovelhas, na qual a Policia Militar é quem as pastoreia impedindo que os lobos famintos, que estão o tempo todo esperando uma oportunidade para atacar, as devore.
A esses heróis devemos respeito. São esses que ficam na linha de frente, entre a vida e a morte e até mesmo chegam a se questionar:
- Em nome de que e de quem fazemos isso?
A resposta é rápida:
- Fazemos isso em nome da liberdade.
Não é apenas para justificar a remuneração ou então em nome de uma ideologia. É puro e simplesmente em nome da liberdade.
Somos cruéis ao criticarmos. Ofendemos, agredimos e atiramos pedras. No calor das emoções, inseridos em uma histeria coletiva fomentada por aqueles que vivem as margens da lei, falamos coisas que nem ao menos sabemos do que se trata. Ferimos aqueles que são responsáveis a garantir a nossa liberdade. Desestimulamos aqueles que na verdade deveriam ser uns dos primeiros na nossa lista de defesa. Fazemos chorar o nosso policial herói de todos os dias.
A energia que recarrega a bateria de um policial não apenas seu salário, mas sim a gratidão, o RECONHECIMENTO, o carinho da população. O RESPEITO.
Nossa Policia Militar merece RESPEITO!
Autor: Márcio Felisberto
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