E-mail recebido de um associado indignado com nossas lideranças. Aos poucos um por um dos que nos trairam na última assembléia do nosso aumento no COPM, vão caindo na descrença de nós militares. Outros falsos lideres mostrarão suas caras e novas lideranças aparecerão.
Cabo Fernando, ao longo desses anos todos, acompanhei de perto a evolução da representatividade de classe em Minas Gerais. Vi vários representantes de peso se apresentarem na defesa dos direitos dos policiais e bombeiros militares de nosso querido Estado. Um deles me chamou a atenção por demais, o então Subtenente Gonzaga se destacou sobremaneira dos demais na sua luta e dedicação em prol da classe mineira.
Com o passar dos tempos comecei a ver no agora 2º Ten Gonzaga um objetivo diferente do proposto ao longo de sua carreira, pude perceber que sua ambição política supera em muito a sua honradez e caráter, levando o 2º Ten Gonzaga a cometer erros por ele mesmo condenados diversas e diversas vezes, condenações feitas inclusive no uso dos microfones da Assembleia Legislativa, local aonde tem fácil acesso devido as amizades feitas quando represente de classe na Aspra-PM/BM.
Hoje conforme diversas publicações que se pode achar na página da própria Aspra, nas páginas da ALEMG e de várias outras entidades de classe, vemos que ele ostenta um título de Coordenador da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Aspra-PM/BM. Chegou ao conhecimento deste que vos escreve que o Sr. 2º Ten Gonzaga em tese, recebe por esses serviços a quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês. Mais que justo, todo trabalho que fazemos deve ser recompensado de alguma forma e ele tem feito um excelente trabalho.
Pena é que de acordo com o Estatuto da Aspra-PM/BM, em seu “Art. 95º – Aos membros da Diretoria, Conselhos eleitos, nomeados, designados, associados ou instituídos não serão distribuídos lucros ou dividendos, remuneração¹, vantagens pelo exercício de suas atividades.” Oras o Sr. 2º Ten Gonzaga, autor da maioria dos Art. do Estatuto da Aspra sabendo que não poderia aceitar remuneração pelo trabalho de representatividade, pois é bem claro o Art. 95º quando diz, “nomeados, designados, associados ou instituidos.” traduzindo somente o fato de sócio da Aspra já impede de receber remuneração da Aspra por qualquer trabalho executado em prol da defesa da classe de policiais e bombeiros militares, tirou ao longo desses meses uma quantia aproximada de R$ 40.000,00 (quarenta mil) a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), dos cofres da Associação.
Claro que a Diretoria sabendo do compromisso dele com a causa achou por bem remunerá-lo pelo trabalho, pois nada mais justo que pagar pelo trabalho recebido, mas ele receber mesmo sabendo que contraria o Estatuto da Aspra, escrito por ele próprio, fala muito em que o 2º Ten Gonzaga se transformou. Espero sinceramente o 2º Ten Gonzaga tenha um choque de honradez e de hombridade e devolva aos cofres da Associação todo esse dinheiro recebido indevidamente por ele e que certamente está sendo reservado para sua pretensa campanha de Vereador em 2012.
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