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O verdadeiro desafio não é inserir uma idéia nova na mente militar, mas sim expelir a idéia antiga" (Lidell Hart)
Um verdadeiro amigo desabafa-se livremente, aconselha com justiça, ajuda prontamente, aventura-se com ousadia, aceita tudo com paciência, defende com coragem e continua amigo para sempre. William Penn.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Alckmin pede estudo para pagar seguro a PM de folga




O governador Geraldo Alckmin (PSDB) determinou ontem que seja feito um estudo para o pagamento de seguro de vida para famílias de policiais mortos fora do horário de serviço.
O pedido foi feito ao secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, no dia em que a Folha mostrou que, sem receber indenizações, parentes de policiais militares vêm recorrendo à Justiça para receber o dinheiro --em torno de R$ 100 mil.
Advogados ouvidos pela reportagem dizem que as ações judiciais tornaram-se frequentes após ataques a PMs fora do horário de trabalho, de 2006 para cá. A mulher de um policial morto em 2006 obteve, em primeira instância, decisão favorável ao pagamento. Cabe recurso.
O seguro de vida é previsto apenas nos casos em que policiais (civis e militares) morrem em serviço ou no caminho de ida e volta do trabalho. A maioria dos PMs, porém, foi assassinada em dias de folga. Só neste ano, de 67 policiais da ativa mortos, apenas três estavam em serviço.
"O contrato que nós temos com a seguradora [MetLife] prevê o pagamento para o policial que morre em serviço, mas há casos de PMs mortos fora de serviço em decorrência da atividade policial. Então, já determinei ao secretário de Segurança que verifique a questão jurídica, mas nossa intenção é proteger, sim, as famílias através do seguro", afirmou Alckmin.
A seguradora MetLife disse à Folha que segue o contrato previsto no edital de licitação e que já pagou, de 2007 até hoje, cerca de R$ 35 milhões em indenizações.
ataques do pcc
Em 2006, o então governador Cláudio Lembo, assinou um decreto autorizando o pagamento de indenização às famílias de 30 policiais militares, civis e agentes penitenciários assassinados durante a série de ataques do PCC às forças de segurança paulistas. Na ocasião, boa parte morreu fora de serviço, o que não garantia o seguro. Por isso, o Estado optou por arcar com os custos.
Na época, foram indenizadas famílias de 7 policiais civis, 15 policiais militares e 11 agentes penitenciários. Os valores foram pagos pelo Estado, totalizando algo em torno de R$ 2,75 milhões. (Folha de São Paulo).



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